"E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. 1 João 5:20"

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

CONCLUSÃO


Capítulo 13. CONCLUSÃO 
Em resumo, o que podemos dizer acerca de Deus? Sabemos que há um Deus indivisível (Deuteronomio 6:4). Deus é  Espírito (João 4:24) e portanto invisível ao homem (João 1:18; I Timoteo 6:16). Ele é onisciente, onipresente, e onipotente (Salmo 139; Apocalipse 19:6). No Antigo Testamento, Deus se manifestou muitas vezes de modos visíveis (Gêneses 18:1; Êxodo 33:22-23). Estas manifestações temporárias e visíveis são chamadas teofanias. No  Novo Testamento, Deus se manifestou em carne  humana como Jesus Cristo, o Filho de Deus (João 1:1, 14; I Timoteo 3:16).
No Velho Testamento Deus se revelou pelo nome de Jeová ou Yahweh que significa  o Auto-Suficiente ou único Eterno.
O Novo Testamento  descreve freqüentemente o único Deus como o Pai. Este título enfatiza Seu papel  como  Criador e Pai de todos (Malaquias 2:10), como Pai dos crentes renascidos (Romanos 8:14-16), e como Pai do único  Filho unigênito  (João 3:16).
Além disso, a Bíblia usa o termo Espírito Santo  para se referir ao único Deus. Isto descreve o que Deus é e enfatiza Deus em atividade (Gênesis 1:2), particularmente na atividade relacionado ao homem tais como a regeneração, batismo, enchimento, e unção (Atos 1:4-8; 2:1-4).
A Bíblia também usa a termo Palavra para se referir ao único Deus, particularmente ao pensamento, plano, ou expressão de Deus (João 1:1, 14). 
No Novo Testamento, Deus se manifestou na carne na pessoa de Jesus Cristo. Esta manifestação de Deus é chamada o Filho de Deus (não Deus o Filho) porque Ele foi concebido literalmente no útero de uma mulher pela operação milagrosa do Espírito de Deus (Mateus 1:18-20; Lucas 1:35). Assim a palavra Filho nunca denota deidade sozinho, mas sempre descreve Deus como manifestado na carne, em Cristo (Mateus 25:31), e às vezes descreve somente a humanidade de Cristo (Romanos 5:10). Não dizemos que o Pai é o Filho, mas que o Pai está no Filho. Não podemos separar o Filho da Encarnação (Gálatas 4:4). Então, o Filho não preexistiu a Encarnação a não ser como um plano na mente de Deus, isto é como a Palavra. 
Jesus Cristo é o Filho de Deus - Deus em carne (Mateus 1:21-23). Ele tem uma natureza dupla -  humana e divina, ou carne e Espírito. Em outras palavras, duas naturezas completas são unidas inseparavelmente na pessoa de Jesus Cristo. Em Sua natureza humana  Jesus é o filho de Maria. Na Sua natureza divina  Jesus é o único Deus em Si mesmo (II Coríntios 5:19; Colossenses 2:9; I Timoteo 3:16). Jesus é o Pai (Isaias 9:6; João 10:30; 14:6-11), Jeová (Jeremias 23:6), a Palavra (João 1:14), e o Espírito Santo (II Coríntios 3:17; Gálatas 4:6; Efesios 3:16-17).
A Bíblia claramente ensina a doutrina da Unicidade de Deus e a deidade absoluta de Jesus Cristo claramente. Os cristãos primitivos acreditaram nesta grande verdade, e muitas pessoas tem aderido a ela ao longo da  história. Embora que no curso da historia o trinitarianismo se tornou a doutrina predominante na Cristandade, as Escrituras não o ensinam. Na realidade, a Bíblia não menciona em nenhuma parte ou se alude a palavra trindade, a frase "três pessoas em uma substância", ou a frase "três pessoas em um Deus." Podemos explicar todos as Escrituras adequadamente em ambos os testamentos sem qualquer necessidade de recorrer à doutrina da trindade.
O trinitarianismo contradiz e diminui dos  importantes ensinos bíblicos. Diminui a ênfase  Bíblica na unidade absoluta de Deus, e diminui da deidade plena de Jesus Cristo. A doutrina trinitária como existe hoje não se desenvolveu completamente e a maioria da Cristandade não a aceitou completamente até o quarto século depois de Cristo.
Aqui estão cinco maneiras específicas nas quais a doutrina bíblica de monoteísmo Cristão difere da presente doutrina  existente de trinitarianismo. (1) A Bíblia não fala de um eterno existente"Deus o Filho; " pois o Filho refere somente à Encarnação. (2) a frase "três pessoas em um Deus" é incorreta porque não há nenhuma distinção de pessoas em Deus. Se  "pessoas" indicam uma pluralidade de personalidades, vontades, mentes, seres, ou corpos visíveis, então é incorreto porque Deus é um ser com uma personalidade, vontade e mente.
Ele tem um corpo visível - o corpo humano glorificado de Jesus Cristo. (3) o termo "três pessoas" é incorreto porque não há nenhuma triplicidade essencial sobre Deus. O único número relevante a Deus é um. Ele tem muitos papéis diferentes, títulos, manifestações, ou atributos, e  não  podemos as limitar a três. (4) o Jesus é o nome do Pai, Filho, e Espírito Santo, pois Jesus é o nome revelado de Deus  no Novo Testamento  (João 5:43; Mateus 1:21; João 14:26). Então, podemos administramos corretamente o batismo nas águas  usando o nome de Jesus  (Atos 2:38). (5)  Jesus é a encarnação da plenitude de Deus. Ele é a encarnação do Pai (a Palavra, o Espírito,  Jeová) não somente a encarnação de uma pessoa chamada "Deus o Filho." 
O que é a essência da doutrina de Deus como ensinado pela Bíblia - a doutrina que temos rotulado Unicidade? Primeiro, há um Deus indivisível sem nenhuma distinção de pessoas. Segundo,  Jesus Cristo é a plenitude da Divindade encarnada. Ele é Deus o Pai - o Jeová do Antigo Testamento  - vestido em carne. Tudo de Deus está em Jesus Cristo, e  achamos tudo que  precisamos nEle. O único Deus que nós  veremos no céu é  Jesus Cristo. 
Tendo dito tudo disto, por que uma compreensão correta de e crença nesta doutrina são importante? Aqui estão quatro razões. (1) é importante porque a Bíblia inteira a ensina  e enfatiza. (2)  Jesus deu ênfase  como é importante  para nós entendermos que  Ele realmente é o Jeová do Antigo Testamento: "Porque se não crerdes que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (João 8:24). A palavra ele está em itálico na King James Version,  que indica não está no grego mas foi adicionada pelos tradutores. Portanto  Jesus  chamou a Si mesmo o "EU SOU", o nome que  Jeová usou em Êxodo 3:14-15. Jesus estava dizendo, "Se não crerdes que eu SOU,  morrereis nos vossos pecados." Não é obrigatório que uma pessoa tenha uma compreensão completa de todas as perguntas relativas a Divindade para ser salva, mas ela deve crer que há um Deus e que Jesus é Deus. (3) a mensagem  Unicista determina a fórmula para o batismo nas águas - em o nome de Jesus (Atos 2:38). (4) A Unicidade nos ensina como é realmente importante o batismo do Espírito Santo. Desde que há somente um Espírito de Deus, e desde que o Espírito Santo é o Espírito de Cristo, Unicidade nos mostra  que  recebemos  Cristo em nossas vidas quando somos cheios ou batizados com o Espírito Santo (Romanos 8:9). 
Escrituras. Ela vem através de estudo com oração, procurando diligentemente, o intenso desejo pela verdade. Quando  Pedro fez sua grande confissão  da deidade de Jesus,  Jesus disse: "Porque não foi carne e  sangue quem to revelou, mas meu Pai que está no céu" (Mateus 16:16-17). Portanto, se quisermos entender o grande Deus  em Cristo  devemos colocar de lado  as doutrinas  humanas, tradições, filosofias, e teorias. No seu lugar devemos colocar a pura Palavra de Deus. Devemos  pedir para Deus nos revelar esta grande verdade através da sua Palavra. Devemos buscar Seu Espírito para iluminar Sua Palavra  e nos guiar em toda a verdade (João 14:26; 16:13). Não é suficiente confiar em dogmas da igreja, pois os dogmas da igreja só são válidos se eles forem ensinados conforme a Bíblia. Devemos  voltar  a própria Bíblia, temos que estudá-la, e temos que pedir a Deus que ilumine  pelo Seu Espírito. 
É apropriados que encerremos este livro com Colossenses 2:8-10, uma grande passagem de advertência, instrução, e inspiração com respeito às verdades preciosas da Unicidade de Deus e a deidade de Jesus Cristo. 
"Cuidado que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vã sutileza conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo: Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Também nele estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade."
Amém!

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TRINITARIANISMO: UMA AVALIAÇÃO


Capítulo 12. TRINITARIANISMO: UMA AVALIAÇÃO 
No último capítulo tentamos dar uma apresentação honesta da doutrina da trindade e um relatório efetivo do seu desenvolvimento histórico.  Também discutimos alguns problemas inerentes nesta doutrina. Concluímos que o trinitarianismo usa termos não bíblicos e que ele alcançou sua formulação presente e dominante no quarto século. Apesar disto, alguém poderia perguntar  se o trinitarianismo é pelo menos consistente com a Bíblia. Neste capítulo afirmamos  que a doutrina da trindade discorda  com a doutrina bíblica de um Deus.
 Terminologia  Não bíblica
Como discutimos no Capítulo 11 - TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO , a terminologia do trinitarianismo não é bíblica. A Bíblia não menciona  a palavra trindade nem mencionam a palavra pessoas em referencia a Deus. A Bíblia  nem mesmo relaciona a  palavra pessoa  e três a Deus em qualquer maneira significante.
Terminologia  Não biblica em e de si mesmo não signifique que a doutrina descrita por ela é necessariamente falsa, mas ela lança uma dúvida considerável sobre o assunto. Isto é especialmente verdade quando a terminologia  não biblica  não é somente uma substituição por terminologia bíblica, mas ao invés disto ensina conceitos novos. Em resumo, terminologia  não biblica é perigosa se conduzir a modos de pensar não biblica   e eventualmente a doutrinas  não biblicas. O trinitarianismo  certamente tem este problema. 
Pessoa e Pessoas
Falando de Deus como uma pessoa não faz justiça a Ele. A palavra pessoa conota um ser humano com uma personalidade humana - um indivíduo com corpo, alma, e espírito. Assim,  limitamos nossa concepção de Deus se nós O descrevermos como uma pessoa. Por isto, este livro nunca tem dito que há uma pessoa na Divindade ou que Deus é uma pessoa. O mais que dissemos é que Jesus Cristo é uma pessoa, porque  Jesus era  Deus manifesto em carne como uma pessoa humana.
Falando de Deus como uma pluralidade de pessoas  viola ainda mais o conceito bíblico de Deus. Indiferente de que significava pessoas a história da igreja primitiva, hoje a palavra conota definitivamente uma pluralidade de indivíduos, personalidades, mentes, vontades e corpos. Até mesmo na história da igreja primitiva, temos mostrado que a vasta maioria  de crentes a viu como um afastamento de monoteísmo bíblico.
Três
 O uso do número três em relação a Deus é também  perigoso. Se usado para designar distinções eternas em Deus, ele leva a triteismo que é uma forma de politeísmo. Se usado para designar as únicas manifestações ou papéis que Deus tem, ele limita a atividade de Deus de uma maneira não feita nas Escrituras. Deus se manifestou de numerosos modos, e nós podemos nem mesmo os limite a três. (Veja  Capítulo 6 – PAI, FILHO, E ESPÍRITO SANTO.) O uso de três vai contra a ênfase clara que ambos os testamentos colocam em
associar o número um com Deus. 
Triteismo
Apesar dos protestos dos trinitarianos, sua doutrina  conduz
Inevitavelmente a uma forma prática de triteismo. (Veja Capítulo 11 - TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO .) Os judeus e muçulmanos reconhecem isto, e por esta única razão eles tem rejeitado a Cristandade tradicional tão vigorosamente. Através da história, muitos cristãos tambem tem reconhecido  este problema. Como resultado, alguns tem rejeitado o trinitarianismo a favor da crença Unicista. (Veja  Capítulo 10 - OS QUE ACREDITAM NA UNICIDADE E A HISTORIA DA IGREJA.) Outros tem visto os erros do trinitarianismo, mas, em uma tentativa para preservar a unidade de Deus, tem caído no  erro maior de negar a deidade de Jesus Cristo (por exemplo, os Unitárianos e os  Testemunhas de Jeová). Em resumo, o trinitarianismo enfatiza triplicidade em Deus enquanto a Bíblia enfatiza a Unicidade de Deus. (Veja  Capítulo 1 - CRISTÃO MONOTEISTA.)
Mistério 
Os trinitarianos descrevem sua doutrina  universalmente como um mistério.
Como discutido em Capítulo 4 - JESUS É DEUS, porém, o único mistério relacionado com a Divindade é a manifestação de Deus  em carne, e até mesmo isso tem sido revelado àqueles que crêem. O mistério nas Escrituras é a verdade divina previamente  desconhecida mas agora revelada ao homem. 
Certamente nossas mentes finitas não podem compreender tudo que há de saber acerca de  Deus mas  podemos entender a verdade simples que há um Deus. Deus pode transcender a lógica humana, mas Ele nunca contradiz a lógica verdadeira, nem Ele é ilógico. Ele enfatiza Sua unicidade  tão fortemente na Bíblia que Ele dispersa qualquer confusão possível  ou mistério sobre este assunto.
A Bíblia nunca diz que a Divindade é um mistério não revelado ou que a questão da pluralidade na Divindade é um mistério. Em vez disso, ela afirma nos termos mais fortes que Deus é um. Por que valer-se de  uma explicação que a Divindade é um mistério incompreensível  para poder proteger uma doutrina feita pelos homens com terminologia  não bíblica quando as Escrituras nos dão claramente uma mensagem simples, e não ambígua que Deus é absolutamente um? É errado declarar que a Divindade é um mistério quando a Bíblia claramente declara que Deus tem revelado o mistério a nós. (Veja  Capítulo 4 - JESUS É DEUS.)
A Divindade de Jesus Cristo
O trinitarianismo afirma a deidade de Cristo. Porém, diminui da plena deidade de Cristo como descrita na Bíblia. Como um assunto prático, o  trinitarianismo nega  que a plenitude da Divindade está em Jesus porque ele nega que  Jesus é o Pai e o Espírito Santo. (Veja  Capítulo 11 - TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO  ) Ela não exalta o nome e a pessoa de Jesus suficientemente ou Lhe dá o pleno reconhecimento  que a Bíblia O dá. 
Contradições
O problema básico é que o trinitarianismo é uma doutrina  não bíblica que contradiz vários ensinos bíblicos e muitos versículos específicos das Escrituras. Além disso, a doutrina contém várias contradições internas. É claro que, a contradição interna mais óbvia é como pode haver três pessoas de Deus em qualquer sentido significante e ainda haver somente um Deus.
Abaixo temos compilado várias outras contradições e problemas associados com o trinitarianismo. Esta lista não é exaustiva, mas dá uma idéia de quanto que a doutrina se diverge da Bíblia.
1. Jesus Cristo teve dois pais? O Pai é o Pai do Filho (I John 1:3), contudo a criança nascida de Maria foi concebida pelo Espírito Santo (Mateus os dizem que o Espírito Santo foi meramente o agente do Pai na concepção - um processo que eles comparam com inseminação artificial![109]
2. Quantos Espíritos são? Deus o Pai é um Espírito (João 4:24), o Senhor Jesus é um Espírito (II coríntios 3:17), e o Espírito Santo é  um Espírito por definição. Contudo há um Espírito (I coríntios 12:13; Efesios 4:4).
3. Se o Pai e Filho são pessoas co-iguais, por que o Jesus orou ao Pai? (Mateus 11:25). Deus pode orar a Deus?
4. Semelhantemente, como o Filho não pode saber tanto quanto o Pai? (Mateus 24:36; Marcos 13:32).
5. Semelhantemente, como o Filho não pode ter poder a não que o  Pai Lhe dá? (João 5:19, 30; 6:38).
6. Semelhantemente, como explicar sobre os outros versículos das Escrituras que indica a desigualdade do Filho e o Pai? (João 8:42; 14:28; I coríntios 11:3).
7. Como foi que "Deus o Filho" morreu? A Bíblia diz que o Filho morreu (Romanos 5:10). Nesse caso, Deus pode morrer? Pode uma parte de Deus morrer?
8. Como pode ser um Filho eterno quando a Bíblia fala de um  Filho gerado,  indicando claramente que o Filho teve um início? (João 3:16; Hebreus 1:5-6).
9. Se o Filho é eterno e existiu na criação quem foi sua mãe naquele momento? Sabemos que o Filho foi feito de  mulher (Galatas 4:4).
10.Será que "Deus o Filho" entregou Sua onipresença  enquanto estava na terra? Nesse caso, como ele pode ainda  ser Deus?
11. Se o Filho é eterno e imutável (inalterável), como pode o reinado do Filho  ter um fim? (I coríntios 15:24-28).
12. Se em resposta às perguntas 3 a 11 dizemos  que  o Filho humano de Deus foi limitado em conhecimento, foi limitado em poder, e morreu, então como  podemos falar de "Deus o Filho?" Há dois Filhos?
13. Quem é que louvamos e a quem é que oramos? Jesus disse para adorar o Pai (João 4:21-24), contudo  Estevão orou a Jesus (Atos 7:59-60).
14. Pode haver mais de três pessoas na Divindade? Certamente o Antigo Testamento  não ensina três mas enfatiza Unicidade. Se o Novo Testamento  acrescenta à mensagem do Antigo Testamento  e ensina três pessoas, então o que há de prevenir  subseqüentes revelações de pessoas adicionais? Se  aplicarmos a lógica trinitária para interpretar alguns versos da Bíblia,  poderíamos ensinar uma quarta pessoa (Isaias 48:16; Colossenses 1:3; 2:2; I Tessalonicenses 3:11; Tiago 1:27). Igualmente,  poderíamos interpretar alguns versos da Bíblia para significar seis ou mais pessoas (Apocalipse 3:1; 5:6).
15. Há três Espíritos no coração de um Cristão? Pai, Jesus, e o Espírito habitam dentro do Cristão (João 14:17, 23; Romanos 8:9; Efesios 3:14-17). Todavia há um Espírito (I coríntios 12:13; Efesios 4:4).
16. (Há somente um trono no céu (Apocalipse 4:2). Quem senta sobre ele? Sabemos que Jesus senta (Apocalipse 1:8,18, 4:8). Onde o Pai e o Espírito Santo sentam?
17. Se  Jesus está no trono, como Ele pode sentar mão direita de Deus ? (Marcos 16:19). Ele senta ou está de pé à direita  de Deus? (Atos 7:55). Ou Ele está no seio do Pai? (João 1:18).
18. Está Jesus na Divindade ou  está a Divindade em Jesus? Colossenses 2:9 diz que é o último.
19. Determinado Mateus 28:19, por que os apóstolos consistentemente batizaram tanto Judeus como Gentios  usando o nome de Jesus, até  a extensão do rebatismo? (Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; 22:16; I coríntios 1:13).
20. Quem ressuscitou Jesus dos mortos? O Pai o fez (Efesios 1:20), ou Jesus (João 2:19-21), ou o Espírito? (Romanos 8:11).
21. Se o Filho e Espírito Santo são pessoas co-iguais na Divindade, por que a blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável mas a blasfêmia contra o Filho não é? (Lucas 12:10).
22. Se o Espírito Santo é um membro co-igual da trindade, por que a Bíblia sempre fala dEle como sendo enviado do Pai e de Jesus? (João 14:26; 15:26).
23. O Pai sabe algo que o Espírito Santo não sabe? Nesse caso, como eles podem ser co-iguais? Somente o Pai sabe o dia e hora da Segunda Vinda de Cristo (Marcos 13:32).
24. A trindade fez as Velhas e Novas alianças? Sabemos que o SENHOR  (Jeová) fez (Jeremias 31:31-34; Hebreus 8:7-13). Se  Jeová é então uma trindade o Pai, Filho, e Espírito  tiveram que morrer para fazer a aliança nova efetiva (Hebreus 9:16-17).
25. Se o Espírito procede do Pai, o Espírito também é  filho do Pai? Se não, por que não?
26. Se o Espírito procede do Filho, o Espírito é neto do Pai? Se não, por que não?
Avaliação do Trinitarianismo 
Cremos que o trinitarianismo não é uma doutrina bíblica e que ele contradiz a Bíblia em muitas maneiras. As Escrituras não ensinam uma trindade de pessoas. A doutrina da trindade usa terminologia não usada na Bíblia. Ela ensina e enfatiza pluralidade na Divindade enquanto a Bíblia enfatizar a Unicidade de Deus. Ela diminui a plena  deidade de Jesus Cristo. Ela contradiz muitos versos específicos da Bíblia. Ela não é lógica. Ninguém pode entender ou  explicar racionalmente, nem mesmo aqueles que a defendem. Em resumo, o trinitarianismo é uma doutrina que não pertence ao Cristianismo.  
A Doutrina da Trindade Contrastada com a Unicidade
Para entender claramente como o trinitarianismo difere os ensinamentos da Bíblia sobre a Divindade,  preparamos uma tabela contrastante. A lista lateral esquerdas registra os ensinos essenciais do trinitarianismo. As listas laterais direitas os ensinos da Unicidade ou  monoteísmo Cristão. Acreditamos que o lado direito reflete os ensinos da Bíblia, e este é o sistema de crença que  tentamos apresentar ao longo deste livro. 
Lista 11: Trinitarianismo e Unicidade Comparados

Trinitarianismo
Unicidade
1
Há três pessoas em um Deus. Quer dizer, há três distinções essenciais na
Natureza de Deus. Deus é uma Trindade Santa.
Há um Deus sem nenhuma divisão essenciais na sua natureza. Ele não é uma pluralidade de pessoas, mas Ele tem uma pluralidade de manifestações, papéis, títulos, atributos, ou relacionamentos com o homem. Além disso, estas não são limitados a três, 
2
Pai, Filho, e Espírito Santo são as três pessoas na Divindade. Elas são pessoas distintas, e eles são co-iguais, co-eternos e de co-essência. Porém, Deus o Pai é a cabeça da Trindade em algum sentido, e o Filho e Espírito procedem de Ele em algum sentido. 
Pai, Filho, e Espírito Santo são designações diferentes para o único Deus. Deus é o Pai. Deus é o Espírito Santo. O Filho é Deus manifestado em carne. O termo Filho sempre se refere à Encarnação, e nunca a uma deidade aparte da humanidade.
3
Jesus Cristo é a encarnação de Deus o Filho. Jesus não é o Pai ou o Espírito
Santo.
Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele é a encarnação da plenitude de Deus. Na Sua deidade, Jesus é o Pai e o Espírito Santo.
4
O Filho é eterno. Deus o Filho existiu desde toda a eternidade. O Filho foi
gerado eternamente pelo Pai. 
O Filho é gerado, não eterno. O Filho de Deus existiu desde toda a eternidade somente como um plano na mente de Deus. O Filho de Deus veio à existência atual (significativo) na Encarnação em qual época o Filho foi concebido (gerado) pelo Espírito de Deus. 
5
A Palavra de João 1 (o Logos) é a segunda pessoa da Divindade, isto é Deus o Filho.
A Palavra de João 1 (o Logos) não é uma pessoa separada, mas é o pensamento, plano, atividade, ou expressão de Deus. A Palavra foi expressa em carne como o Filho de Deus.
6
Jesus é o nome humano dado a Deus o Filho como manifestado na carne. 
Jesus (significando Jeová-salvador) é o nome revelado de Deus no Novo Testamento. Jesus é o nome do Pai, Filho, e Espírito Santo. 
7
O batismo nas águas é administrado corretamente dizendo "no nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Batismo nas águas é administrado corretamente dizendo "no nome de Jesus." O nome de Jesus normalmente é acompanhado com os títulos de Deus, Cristo, ou ambos.
8
Veremos a Trindade ou o Triuno Deus no céu. (Muitos trinitarianos dizem que  veremos três corpos que é triteismo declarado. Outros deixam aberta a possibilidade que veremos somente um ser Espírito com um corpo. A maioria do trinitarianos não sabem o que crêem sobre isto, e alguns admitem francamente que não sabem.  [110])
Veremos Jesus Cristo no céu. Ele é o único no trono e o único Deus que jamais veremos.
9
A Divindade é um mistério. Temos que aceitar pela fé o mistério da Trindade apesar de suas contradições aparentes.
A Divindade não é nenhum mistério, especialmente para a igreja. Não podemos entender tudo que há de saber acerca de Deus, mas a Bíblia ensina claramente que Deus é um em número e que Jesus Cristo é o único Deus manifesto na carne.
O que o Membro Comum da Igreja Crê? 
Vendo os contrastes entre trinitarianismo e Unicidade,  poderíamos perguntar o que  a pessoa comum que se chama uma Cristã realmente crê? É claro que, a maioria das denominações Cristãs oficialmente aceita trinitarianismo. Porém, a maioria de estudiosos trinitários cuidadosamente se distânciam do triteismo e muitos usam terminologia  que soam quase como Unicidade.
Muitos membros de igreja realmente não entendem a doutrina do trinitarianismo e, como um assunto prático, estão mais perto da crença, Unicista. Algumas perguntas que se respondidas no afirmativo indicam uma tendência em direção a Unidade ou uma aceitação funcional são:
  • Você normalmente ora diretamente a Jesus? Quando você ora ao Pai, você muda para uma linguagem que indica que de fato você está pensando acerca de Jesus (por exemplo, usando "Senhor", "em seu nome", ou "Jesus")?
  • Você espera ver somente um Deus no céu, a saber, Jesus Cristo?
  • É correto dizer que você raramente ou nunca ora diretamente ao Espírito Santo como uma pessoa separada?
  • A doutrina da trindade é desconcertante para você ou é um mistério para você?
Baseado nas respostas a estas questões e outras semelhantes a elas,  sentimos que a maioria de crentes  Bíblicos instintivamente pensam em termos da Unicidade e não em termos trinitários. Além disso, parece que quando uma pessoa recebe o batismo do Espírito Santo  ela instintivamente pensa em termos da crença  Unicista. 
A maioria dos católicos e protestantes não tem um conceito bem desenvolvido da trindade, não sabem em detalhes o que o trinitarianismo ensina, e não podem explicar passagens  Bíblicas em termos trinitarianos. Hoje,  achamos uma ênfase forte no trinitarianismo e formas extremamente triteisticas  principalmente de trinitarianismo em alguns grupos  Pentecostais trinitarianos. A razão aparente para isto é que eles tem enfrentado o assunto da Unicidade, tem rejeitado  conscientemente  a Unicidade, e assim tem ido ao trinitarianismo radical.
Uma pergunta simples ajudará o membro da igreja trinitariana esclarecer suas próprias crenças. A pergunta é: "Quando  vemos Deus no céu, o que veremos? " Se ele responde que  veremos três pessoas com três corpos, então ele é um trinitariano forte e radical. Sua resposta indica um triteismo pagão, não o monoteísmo forte da Bíblia. (Veja  Chapítulo 1 -  MONOTEISMO CRISTÃO.) Se ele responde que  veremos um Deus com um corpo, então ele está perto da Unicidade. Dada esta resposta, é fácil demonstrar de Apocalipse que o único que veremos é de fato Jesus Cristo, pois  nEle habita toda a plenitude da Divindade completamente. 
Conclusão
A Bíblia não ensina a doutrina da trindade, o trinitarianismo na verdade contradiz a Bíblia. O trinitarianismo não acrescenta qualquer benefício positivo à mensagem Cristã. Sem a doutrina artificial da trindade feita pelos homens podemos ainda afirmar  a deidade de Jesus, a humanidade de Jesus, o nascimento  virginal, a morte, sepultamento, e ressurreição de Cristo, a expiação, justificação pela fé, a autoridade exclusiva das Escrituras, e qualquer outra doutrina que é essencial ao r Cristianismo verdadeiro. Na realidade, realçamos estas doutrinas quando  aderimos estritamente à mensagem  Bíblica que  Jesus é o único Deus manifesto em carne. Aderência à Unicidade não significa a rejeição que Deus veio em carne como o Filho ou uma rejeição que Deus cumpre os papéis de Pai e Espírito Santo. Por outro lado, a doutrina da trindade diminui dos temas bíblicos importantes da Unicidade de Deus e a deidade absoluta de Jesus Cristo. Portanto, o Cristianismo deveria deixar de usar a terminologia trinitáriana e deveria voltar para trás para enfatizar a mensagem básica da Bíblia. A maioria dos crentes  Bíblicos não pensam em termos  fortes trinitários, portanto é uma transição a parte dele não seria muito difícil, pelo menos não no nível individual. 
No outro lado, aderência estrita à crença  da Unicidade traz muitas bênçãos. Ela coloca uma ênfase onde deveria ser - na importância de terminologia bíblica, pensamento, e temas. Ela estabelece o Cristianismo como o verdadeiro herdeiro de Judaísmo e como uma crença verdadeiramente  monoteística. Ela nos lembra que Deus nosso Pai e  Criador nos amou tanto que Ele Se vestiu em carne para vir como nosso Redentor. Ela nos lembra que  podemos receber este  Criador e Redentor em nossos corações pelo Seu Próprio Espírito.
A Unicidade magnífica  Jesus Cristo, exalta Seu nome, reconhece quem Ele realmente é, e reconhece Sua plena deidade.   Exaltar Jesus e Seu nome na pregação e no louvor traz um movimento poderoso do Seu poder  em bênçãos, libertação, oração respondida, milagres, cura, e salvação. Coisas maravilhosas acontecem quando alguém prega a mensagem da deidade de Jesus, o nome de Jesus, e a Unicidade de Deus, mas raramente alguém se inspira sobre a mensagem da trindade.
Uma crença forte na Unicidade de Deus e a deidade absoluta de Jesus Cristo é um elemento crucial na restauração da igreja a retificar as crenças bíblicas e poder apostólico. 

TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO


Capítulo 11. TRINITARIANISMO: DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
Temos tentado apresentar o ensinando positivo das Escrituras sem levar em conta as tradições humanas. Porém, nós não podemos tratar do assunto da Divindade sem descrever o desenvolvimento histórico do ponto de vista mais amplamente aceito pelos cristãos, a doutrina da trindade. Neste capítulo nós definiremos o trinitarianismo, traçar rapidamente seu desenvolvimento histórico, e discutiremos algumas das ambigüidades e problemas inerentes dentro da doutrina. No Capítulo 12 - TRINITARIANISMO: UMA AVALIAÇÃO, esboçaremos conclusões a respeito do trinitarianismo, comparando essa doutrina com os ensinamentos  Bíblicos, mostrando alguns problemas sérios relacionados com ela à luz de passagens  Bíblicas, e contrastando isto com convicção da Unicidade.
Definição da Doutrina da Trindade
Trinitarianismo é a crença na existência de três pessoas em um Deus. Isso tem sido afirmado de diversas maneiras, tal como "um Deus em três Pessoas",[61] ou "três pessoas em uma substância." [62] Ela afirma que, em Deus, há três distinções de essência e não apenas de atividades. [63] Os nomes dados a essas três pessoas são: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
A doutrina trinitárianista ortodoxa, como se desenvolveu através dos séculos, afirma também  que essas três pessoas são co-iguais em poder e autoridade, que  são co-eternas no passado, presente, e futuro, e que a a mesma natureza divina está contida plenamente em cada uma delas. [64] Porém, cada uma dessas pessoa recebe uma característica única quando vista em relação às outras: o Pai não foi gerado, o Filho foi gerado, e o Espírito foi originado. [65] Os trinitárianista afirmam às vezes  que é exibida a singularidade do Pai na criação e a do Filho na redenção, e a do Espírito na santificação, contudo todos os três participem ativamente  em cada obra com funções, com importância diversa. [66] Desde que cada um participa da obra dos outros, não há clara distinção básica entre eles.
Os trinitárianista chamam estas três pessoas de trindade ou Deus triuno. Um estudioso trinitárianista descreve a trindade como segue: "A Trindade  não deve ser entendida como um Deus em três manifestações nem como uma tríade simétrica de pessoas com funções separadas; ao invés a Trindade significa um Deus em três modos de existência - Pai, Filho, e Espírito, e cada um desses participa da atividade dos outros." [67] Os Trinitárianista freqüentemente usam a figura de um triângulo para explicar sua doutrina. Os três cantos representam os três membros da trindade, enquanto o triângulo completo representa Deus como a trindade inteira. Assim, o Pai não é o Filho não é o Espírito Santo. Além disso, nem o Pai, o Filho ou o Espírito nenhum deles é completamente Deus sem os outros. (Veja Capítulo 12 - TRINITARIANISMO: UMA AVALIAÇÃO para uma tabela que especifica numa lista, os dogmas essenciais do trinitarianismo e os compara com as doutrinas essenciais da Unicidade.)
Problemas com o Triteismo
Os trinitarianos ortodoxos negam o triteismo que é a crença em três deuses. Porém, quando chamados a explicar como pode haver três pessoas distintas e ainda apenas um único Deus, explicam finalmente que a trindade é um mistério que nossas mentes humanas finitas não podem compreender completamente. [68]
Considerando que os trinitarianos tentam rejeitar o conceito de três deuses, ficam usualmente relutantes em descrever Deus em termos de três seres, personalidades, ou indivíduos. Um trinitário afirmou:" Nenhum teólogo Cristão importante tem argumentado que há três seres auto-concientes na Divindade." [69] Um outro escritor trinitário rejeita a idéia de que a trindade está composto de três  indivíduos, mas ele denuncia uma ênfase exagerada  na unicidade a qual (ele diz) conduz a uma visão judaica de Deus. [70]
Essa relutância em usar termos que dividem Deus distintamente é recomendável; porém, pessoa é em si mesma, uma dessas palavras. Webster define pessoa como" um ser humano individual" e" a personalidade individual de um ser humano." [71]
Não se trata apenas de uma mera discussão sobre terminologia; durante toda história do trinitarianismo, muitos trinitarianos tem interpretado praticamente o conceito de pessoa, e mesmo teologicamente, como significando três seres. Por exemplo, os três Capadocios do quarto século (Gregório de Nyssa, Gregório Nazianzus, e Basílio de Cesárea) enfatizaram a triplicidade da trindade a ponto de aceitarem três personalidades. [72] Boecio (c. 480 - c. 524) definiu pessoa como uma “substância individual com uma natureza racional." [73] Dos tempos medievais até hoje, os trinitárianista tem muitas vezes representado a trindade com a figura de três homens, ou com a figura de um velho, um jovem e um pombo. 
Hoje, nos círculos Pentecostais trinitário, há um conceito de Divindade que implica declarado triteismo. Isto se torna evidente nas declarações seguintes feitas por três  trinitário Pentecostais  - um famoso anotador bíblico, um evangelista proeminente, e um escritor.
"O que entendemos por Trindade Divina é o fato de haver três pessoas separadas e distintas na Divindade, cada uma das quais possuindo seu próprio corpo espiritual pessoal, alma pessoal, e espírito pessoal no mesmo sentido em que cada ser humano, anjo ou qualquer outro ser possui seu próprio corpo, alma, e espírito... Assim, há três pessoas separadas em individualidade divina e pluralidade divina. A palavra Deus é usada como singular ou uma palavra plural, como por exemplo, a palavra sheep, que em inglês, significa tanto um carneiro como um rebanho”. [74]
"Assim, há três pessoas separadas na divina individualidade e pluralidade divina... Individualmente cada uma é chamada Deus; coletivamente podemos nos referir a elas como a um Deus por causa de sua unidade perfeita... Tudo o que pode pertencer coletivamente a Deus, também pode aplicar igualmente a cada membro da Divindade, como indivíduos. Porém há algumas particularidades que estão relacionadas individualmente a cada uma das pessoas da divindade no que diz respeito à posição, a ofício, e a obra que não podem ser atribuídas a qualquer outro dos membros da Divindade." [75]
O terceiro trinitárianista Pentecostal, um escritor, cita uma definição de pessoa do Dicionário de Webster: "um individual particular”.Ele então dá sua própria definição “: UMA pessoa é aquele que tem intelecto, sensibilidade, e vontade”.Ele tenta reconciliar o uso trinitário da palavra pessoa.
"Quando o termo pessoa é aplicado a qualquer ser criado, representa um indivíduo absolutamente separado dos outros; mas quando aplicado ao Pai, Filho, e Espírito Santo, o sentido de pessoa deve ser qualificada para excluir uma existência separada, pois embora os três sejam distintos, são inseparáveis  - um Deus. Não obstante, com esta qualificação, pessoa permanece o termo que mais aproximadamente enuncia o permanente modo de existir na Divindade." [76]
É evidente que muitos trinitarianos interpretam sua doutrina para significar três personalidades, três seres, três mentes, três vontades, ou três corpos na Divindade. Eles negam que por pessoa queiram significar apenas  manifestações, papéis, ou relacionamentos com o homem. Em vez disso, defendem uma eterna triplicidade de essência embora admitindo ela seja um mistério incompreensível. Reduzem o conceito da unicidade de Deus a uma unidade de várias pessoas. Pela sua definição, eles convertem o monoteísmo numa espécie de politeísmo, diferindo de politeísmo pagão no fato de haver uma concordância perfeita e perfeita unidade entre os deuses. Apesar das negativas trinitárias, isso é politeísmo  - triteismo, para ser exato  - e não o monoteísmo ensinado pela Bíblia e apoiado pelo Judaísmo.
Problemas com o Subordinacionismo
Os trinitarianos negam também qualquer forma de subordinação de uma pessoa à outra em poder ou eternidade. Porém, eles dizem freqüentemente que Deus Pai é o cabeça da trindade, Deus Filho é gerado pelo Pai, e o Espírito se originou do Pai do Filho ou de ambos. Novamente, eles insistem que não há nenhuma contradição, porque nossas mentes finitas simplesmente não podem compreender a plenitude do significado descrito por esses relacionamentos.
Porém, nós sabemos que através de toda história, proeminente trinitarianos interpretaram sua própria doutrina de certo modo que subordina Jesus Cristo ou o torna inferior. Tertulliano, o primeiro expositor proeminente do trinitarianismo, ensinou que o Filho era subordinado ao Pai e que a trindade não é eterna. [77] Ele ensinou que o Filho não existiu no princípio como uma pessoa separada, mas foi gerada pelo Pai para realizar a criação do mundo. Além disso, Tertulliano afirmou que a distinção de pessoas cessaria no futuro. Origen, o primeiro grande proponente do trinitarianismo no Leste, também viu o Filho como subordinado ao Pai em existência e ele sugeriu que até mesmo a oração deveria ser feita unicamente ao Pai. [78] Ambos os homens quiseram mencionar a divindade de Cristo quando  usaram o termo Filho. Então, pode ser dito que o trinitarianismo começou com uma doutrina que subordina Jesus a Deus.
Em círculos trinitarianos modernos, há uma forma de subordinationismo quando ostrinitarianos usam as limitações humanas de Cristo para provar uma distinção entre Deus  Pai e "Deus  Filho" em vez de uma simples distinção entre a natureza divina de Cristo ( Pai) e sua natureza humana  ( Filho). Por exemplo, nota seu uso das orações de Cristo, falta de conhecimento, e falta de poder para provar que "Deus Filho" é diferente de Deus o Pai. Até mesmo quando afirmam a co-igualdade do Filho e  Pai, eles a negam  de uma maneira prática e confessam que eles não entendem o que isto realmente significa
Os crentes Unicista declaram que o Filho foi subordinado ao Pai. Porém, eles não crêem que o Jesus é subordinado ao Pai da maneira que os trinitarianos o fazem. Em vez disto, eles afirmam que Jesus no seu papel humano como o Filho foi subordinado e limitado, mas Jesus no seu papel divino como o Pai não foi subordinado ou limitado. Em outras palavras, a natureza humana de Jesus foi subordinada à natureza divina de Jesus. Separando o Pai e Filho em pessoas separadas, os trinitarianos negam que Jesus é o Pai, diminuindo inevitavelmente assim a plena deidade de Jesus. Apesar das suas negações, com efeito, sua doutrina subordina Jesus ao Pai em deidade.
Terminologia Não Bíblica
Existe  severos problemas com terminologia trinitariana. Primeiro, a Bíblia em nenhuma parte usa a palavra trindade. A palavra três não  aparece em relação a Deus em nenhuma tradução da Bíblia exceto na versão inglês King James Version, e somente uma vez naquela tradução - no verso duvidoso de I João 5:7. Até mesmo nesta passagem se lê, "estes três são um." [Da mesma forma as diversas versões da Bíblia Sagrada na língua Portuguesa não se refere a Deus com a palavra três,nem aparece a palavra tindade. Os tradutores da Versão Revisada de acordo com os Melhores Textos em Hebraico e Grego reconhece que uma parte do texto duvidoso de I João 5:7 foi acrescentado erroneamente por tradutores da antiguidade,e deixaram fora a parte que normalmente se encontra entre cochetes, que indica que não se encontra nos textos originais.] 
A palavra pessoa  não  aparece em relação a Deus, também exceto duas vezes no KJV. Jó 13:8 refere para mostrar parcialidade. Hebreus 1:3 diz que o Filho é a expressa imagem  da própria pessoa [A Bíblia na língua Portuguesa não usa a palavra pessoa nessa instância, mas a palavra Ser.] de Deus (onde significa natureza ou substância), não uma segunda pessoa. A Bíblia nunca usa a palavra plural pessoas  para descrever a Deus. (A única  exceção possível, seria em Jó 13:10, "acerbamente vos repreenderá se em oculto fordes parciais" mas este versículo obviamente demoliria o trinitarianismo se ele se aplica a Deus!)    
Em resumo, como admitem muitos estudantes trinitários, a Bíblia não expressa a doutrina da trindade explicitamente. The New Catholic Encyclopedia declara: Há o reconhecimento por parte de exegetas [intérpretes] e teólogos Bíblicos… que alguém não deveria falar de Trinitarianismo no  Novo Testamento sem qualificações sérias… exegese [interpretação] do  Novo Testamento é aceita agora como não só tendo mostrado para isso o idioma verbal mas até mesmo os padrões de característica de pensamento do patristico [ pais da igreja] e o desenvolvimento conciliatório [conselhos das igrejas]  teria sido bastante estranho à mente e cultura dos escritores do  Novo Testamento." [79]
O teólogo protestante trinitáriano Emil Brunner  declarou, "A doutrina da Trindade em si mesma, porém, não é uma doutrina Bíblica e isto realmente não por acidente mas de necessidade. Ela é o produto de reflexão teológica sobre o problema…. A doutrina eclesiástica da Trindade não somente é o produto de genuíno pensamento Bíblico , ela é também  o produto de especulação filosófica que é remoto do pensamento da Bíblia”.[80]
Desenvolvimento histórico do Trinitarianismo
Se o trinitarianismo não veio da Bíblia, de onde então ele se originou? Não há nenhuma pergunta que o trinitarianismo Cristão se desenvolveu durante vários séculos de tempo depois que o Novo Testamento  foi escrito. De acordo com A Nova Enciclopédia católica ,  os historiadores de dogma e os teólogos sistemáticos reconhecem "que quando alguém  fala de um Trinitarianismo não qualificado, se tem mudado do período de origens Cristãs a, digamos, ao último quadrante do 4º século… Do que tem sido visto até agora, poderia surgir a impressão que o dogma Trinitário é em última análise uma recente  invenção do 4ª  século. De certo modo, isto é verdade mas insinua uma interpretação extremamente rígida das palavras chaves Trinitáriana e dogma… A formulação um Deus em três Pessoas não foi  solidamente estabelecido, certamente não completamente assimilada na vida Cristã e sua profissão de fé, antes do fim do 4º século. Mas é precisamente esta formulação que tem primeira reivindicação  ao título a dogma Trinitáriana." [81]
Traçamos brevemente o desenvolvimento histórico desta doutrina em Cristandade, mas primeiro deixo-nos explorarmos algumas raízes pagãs de trinitarianismo.
Origens Pagãs
O estudioso trinitáriano  Alexander Hislop afirma que - os babilônico louvavam um Deus em três pessoas e usaram o triângulo eqüilateral como um símbolo desta trindade. No seu livro, Hislop mostra que quadros usados na Assíria antiga e na Sibéria para representar divindades  triunas. Ele também traça mais as idéias trinitárianas no culto babilônico do pai, mãe, e filho,  dizendo que a trindade babilônica foi "o Pai Eterno, o Espírito de Deus encarnado em uma mãe humana, e o Filho Divino, o fruto daquela encarnação". [82]
O historiador Will Durant descreve a trindade no Egito antigo. "Ra, Amon, e um outro deus, Ptah, foram combinados como três incorporações ou aspectos de uma deidade suprema e triuna."[83] O Egito também tinha uma trindade divina de pai, mãe, e filho em Osiris, Isis, e Horus. [84]
Trindades existem em outras religiões  importantes pagãs como Hinduísmo, Budismo, e Taoísmo. O Hinduísmo tem tido uma trindade suprema desde os tempos antigos: Brahma o Criador, Shiva o Destruidor, e Vishnu o Preservador. Um estudioso descreveu esta crença: "Brâmane-Atman, a última realidade impessoal alcança uma manifestação tríplice religiosamente significante ou trimurti [tríade de deuses] pelas três deidades pessoais que representam as funções divinas de criação, destruição, e preservação respectivamente."[85] Esta trindade é as vezes representada por uma espécie de um Deus com três cabeças.
O Budismo também tem uma espécie de trindade. O Mahayana (do norte) escola de Budismo tem a doutrina de um corpo triplo" ou Trikaya.[86] De acordo com esta cença há três "corpos" do Buda-realidade. O primeiro é a eterna, realidade cosmica, o segundo é a manifestação divina do primeiro, e o terçeiro é a manifestação terrestre do segundo. Além disso, muitos budistas adoram estátuas de Buda com três cabeças. [87]
Taoísmo, a antiga religião mística  da China, tem um trindade oficial de deuses supremos - o Imperador Jade, Lao Tzu, e Ling Pao - chamadas as Três Purezas. [88]
A trindade filosófica  aparece em Platão e se torna muito significante no Neo-platonismo.[89] Claro que, a filosofia grega, e pensamento particularmente Platônico e Neo-platônico, teve uma influência principal na teologia da igreja antiga. Por exemplo, a doutrina trinitáriana do Logos  originou do filósofo Philo Neo-platônico. (Veja Capítulo 4 - JESUS É DEUS.) Assim,  podemos ver que a idéia de uma trindade não originou com a Cristandade. Mas Era uma característica significante de religiões pagãs e filosofias antes da era cristã, e sua existência hoje em várias formas sugestiona uma origem pagã antiga. 
Desenvolvimentos Pós-Apostólicos
As Escrituras não ensinam a doutrina da trindade, mas trinitarianismo tem suas raízes no paganismo. Como, então, veio esta doutrina pagã achar um lugar na Cristandade? Para uma resposta a esta questão, temos confiado primeiramente nos professores seminaristas luteranos principalmente Otto Heick e E. H. Klotsche, o professor de história da igreja de Universidade do Yale, Roland Bainton, professor de universidade John Noss, o notável filósofo-historiador Will Durant, e a Enciclopédia de Religião e Éticas.
No Capítulo 10 - OS QUE ACREDITAM NA UNICIDADE E A HISTÓRIA DA IGREJA, notamos que os pais pós-apostólicos  (90 - 140 D.C.) não abraçaram a idéia de uma trindade. Pelo contrário, eles enfatizaram o monoteísmo do  Velho Testamento, a deidade de Cristo, e a humanidade de Cristo. Os apologistas gregos (130 - 180 D.C.) também enfatizaram a unidade de Deus. Porém, alguns deles moveram para o trinitarianismo.  
Esta tendência em direção ao trinitarianismo começou por fazer o Logos (a Palavra de João 1) uma pessoa separada. Seguindo um pensamento na filosofia grega, particularmente nos ensinamentos de Philo, alguns dos apologistas gregos começaram a ver o Logos como uma pessoa separada do Pai. Porém, isto não era trinitarianismo mas uma forma de binitarianismo, e uma que subordinou o Logos ao Pai. Para eles somente o Pai era o Deus  real e o Logos eram um ser divino criado de segunda ordem. Eventualmente, o Logos foi comparado com o Filho. Aparentemente, a  fórmula batismal     triuna se tornou uma prática entre algumas igrejas Cristãs, embora que haja  poucas referências primitivas a ele poderia ser ou recitações de Mateus 28:19 ou interpolações somadas por copistas posteriores. Além disso, durante este tempo, nomeado um apologista chamado Theophilus usou a palavra tríade (triados) para descrever a Deus. Porém; ele não usou isto para significar uma trindade de pessoas provavelmente mas antes uma tríade das atividades de Deus.  
Irenaeus (morreu c. 200) é  freqüentemente considerado o primeiro  teólogo verdadeiro desta época. [90] Ele enfatizou a manifestação de Deus em Cristo por causa da redenção. Alguns estudiosos tem caracterizado as crenças de Irenaeus como "trinitarianismo econômico." Por isto querem dizer que ele não creu em uma trindade eterna ou uma essência da trindade   mas somente numa trindade que é temporária em natureza - provavelmente a trindade das atividades de Deus ou somente suas operações. Irenaeus que não usou a doutrina grega do Logos  identificou o Logos com o Pai. Sua teologia  teve três características  chave: uma ênfase bíblica forte, uma reverência por tradição apostólica, e uma  ênfase forte de Cristocentrico . Parece ele não era um verdadeiro trinitário mas no máximo uma figura transitiva.  
Em resumo, no primeiro século depois dos apóstolos, a doutrina da trindade não tinha nem mesmo ainda se desenvolvido. Porém, em alguns círculos uma forma de binitarianismo  subordinationistica emergiu baseado em idéias filosóficas gregas, uma doutrina denunciada no primeiro capítulo do Evangelho de João. (Veja Capítulo 4 - JESUS É DEUS The New Catholic Encyclopedia diz de trinitarianismo nesta época na história da igreja: "Entre os Pais Apostólicos, remotamente não tinha havido nada ainda igual e chegado a tal uma mentalidade ou perspectiva ; entre os Apologistas do segundo século, pouco mais que  focalizar o problema como aquele da pluralidade dentro da Única Divindade… Na última análise, a realização da teologia do segundo século  foi limitada… UMA solução trinitariana ainda estava no futuro." [91]
Tertuliano  - O Pai Do Trinitarianismo Cristão
Tertulliano (c. 150 - c. 225 D.C.) foi a primeira pessoa registrada pela história para usar as palavras trindade  (latim: trinitas), substância (substância), e pessoa (persona) em relação a Deus. [92] Ele foi o primeiro a falar de três pessoas em uma substância (o latim: una substantia et tres personae). Tertulliano aderiu à concepção econômica da trindade. Quer dizer, ele creu que a trindade  existe somente com a finalidade de revelação, e depois que isso tem sido realizado a distinção entre as pessoas cessará. Porém, ele definitivamente diferiu de Irenaeus em que ele usou a doutrina do Logos dos apologistas gregos. Tertulliano comparou o Logos com o Filho. Ele acreditava que o Pai trouxe o Logos a existência para a criação do mundo e que o Logos era subordinado ao Pai. A doutrina da trindade não apresentou nenhum problema para Tertulliano, pois sua teologia inteira  apoiou-se no pensamento que o quanto mais impossível é o objeto da fé, o mais certo ela é. Ele foi caracterizado pela declaração, "eu acredito porque é absurdo."
Existe alguma questão sobre o que Tertulliano realmente significou por sua formulação trinitariana, especialmente seu uso da palavra latim persona. De acordo com o manual de termos teológicos, na lei Romana a palavra significa uma entidade ou pessoa legal.[93] No drama ela significa a máscara usada por um ator ou, por extensão, um papel feito por um ator. Nenhum uso necessariamente indica o significado moderno de pessoa como um ser auto-consciente. Por exemplo, um ator poderia fazer vários papéis (personae) e uma corporação legal (persona) poderia consistir de diversos indivíduos. Por outro lado, presumivelmente a palavra poderia também designar  seres humanos individuais.  
No quarto século, a palavra grega hypostasis  foi usado na formulação oficial da doutrina trinitária. De acordo com Noss, hypostasis era uma palavra abstrata significado subsistência ou manifestação individualizada. Ele diz, "Quando esta formulação foi traduzida para o latim, o grego um tanto abstrato por manifestação individualizada se tornou a palavra bastante concreta persona , e foram sugeridas conotações de personalidade distinta e auto-suficiente de certo modo não entendida pelo fraseado grego original. " [94] Porém, esta palavra latina concreta foi precisamente aquela que Tertulliano tinha usado anteriormente. Um outro estudioso declara que até a época que hypostasis foi traduzido  persona as duas palavras foram basicamente equivalente ambas significado "ser individual." [95]
É aparente que muitas pessoas na época  de Tertulliano opunham sua nova formulação.  Pela sua própria admissão da maioria dos crentes pelo seu dia rejeitaram sua doutrina por duas razões: Sua Regra  de Fé (credo primitivo ou declaração de crença) proibiu politeísmo, e sua doutrina  dividiu a unidade de Deus. [96] Nosso conhecimento dos crentes modalistas  (Unicistas) primitivos, Noetus e Praxeas, vêm da sua oposição forte a Tertulliano e sua oposição forte contra eles. Se Tertulliano quisesse dizer somente que Deus teve três papéis, máscaras, ou manifestações, não havia nenhum conflito com modalismo, especialmente desde que Tertulliano não creu em uma trindade eterna. Então,  concluímos que Tertulliano quis dizer três diferenças essenciais em Deus e que persona não conotou ou implicou uma personalidade distinta, como sugerido por Noss. Em todo caso, é claro que na época de Tertulliano os crentes Unicistas, viram sua doutrina como agudamente oposta a sua própria, que foi a cença  majoritária da época.  
Aqui é uma anotação final sobre Tertulliano. Ele se tornou um seguidor de Montanus, um herege primitivo que reivindicou ser o Paraclete (Consolador) prometido em João 14 e o último profeta antes do fim do mundo. Tertulliano eventualmente começou louvar o celibato e condenar o matrimônio. No final, ele foi excomungado junto com o resto dos Montanistas.
Outros Trinitarianos Primitivos
Tertulliano introduziu a terminologia do trinitarianismo e se tornou seu primeiro grande proponente no Ocidente, mas Orígene (morto 254 d.C.) se tornou seu primeiro grande proponente no Oriente. [97] Orígene tentou fundir a filosofia grega e o Cristianismo em um sistema de conhecimento elevado que os historiadores  freqüentemente descrevem como Gnosticismo Cristão. Ele aceitou a doutrina grega do Logos  (isto é que o Logos foi uma pessoa separada do Pai), mas ele somou uma característica sem igual não proposto até sua época. Esta foi a doutrina do Filho eterno. Ele ensinou que o Filho ou Logos foi uma pessoa separada desde toda a eternidade. Além disso, ele disse que o Filho foi gerado desde toda a eternidade e está sendo gerado eternamente. Ele reteve a subordinação do Filho ao Pai em existência ou origem, mas chegou mais perto à doutrina posterior de co-igualdade.
Orígene teve muitas crenças heréticas devido a sua aceitação de doutrina da filosofia grega, sua ênfase no conhecimento místico em lugar de fé, e a sua interpretação extremamente alegórica das Escrituras. Por exemplo, ele creu na preexistência das almas dos homens, negou a necessidade da obra redentora de Cristo, e creu na salvação final dos maus, inclusive o diabo. Para estas e outras doutrinas heréticas, ele foi excomungado da igreja. Concílios da igreja formalmente anatematizou (amaldiçoou) muitas das suas doutrinas em 543 e 553.
Outros trinitarianos proeminentes da história da igreja primitiva foram Hippolytus e Novatian. Hippolytus foi o oponente trinitário de Sabellius. Ele opôs Callistus, bispo de Roma, e encabeçou um grupo cismático contra ele. Apesar disto, a Igreja católica o canonizou  mais tarde.
Novatian foi um dos primeiro em enfatizar o Espírito Santo como uma terceira pessoa. Ele ensinou subordinação do Filho ao Pai, dizendo que o Filho foi uma pessoa separada, mas teve um começo e veio do Pai. Cornelius, bispo de Roma, excomungou Novatian por acreditar que vários pecados sérios não podiam ser perdoados se cometidos depois da conversão.
O Concílio de Nicéia
Ao final do terceiro século, o trinitarianismo tinha substituído o modalismo (Unicidade) como a crença apoiada pela maioria da Cristandade, embora as visões primitivas de trinitarianismo ainda não estavam na forma da doutrina moderna.
Durante a primeira parte do quarto século, uma grande controvérsia sobre a Divindade deu ao seu clímax  - o choque entre os ensinamentos de Atanásio e Arius. Arios desejou preservar a unicidade de Deus e ainda proclamar a personalidade independente do Logos. Como os trinitarianos, ele igualou o Logos com o Filho e com Cristo. Ele ensinou que Cristo é um ser  criado - um ser divino, mas não da mesma essência que o Pai e não co-igual com o Pai. Em outras palavras, para ele Cristo é um semideus.
Com efeito, Arius ensinou uma forma nova de politeísmo. Arius definitivamente não era um crente Unicista, e o movimento Unicista moderno rejeita fortemente qualquer forma do Arianismo.
Em oposição a Arius, Athanasius tomou a posição que o Filho é co-igual, co-eterno, e co- essência com o Pai. Esta é agora a opinião do trinitarianismo moderno. Portanto, enquanto Tertulliano apresentou muitos conceitos e termos trinitários à Cristandade, Athanasius pode ser considerado o verdadeiro pai do trinitarianismo moderno.
Quando a controvérsia Ariana-Athanasiana começou a varrer pelo Império romano, o Imperador Constantino decidiu intervir. Recentemente convertido ao Cristianismo e fazendo isto então a religião aceita ele sentia a necessidade de proteger a unidade da Cristandade pelo bem-estar do império. De acordo com tradição sua conversão veio como o resultado de uma visão que ele viu pouco antes de uma batalha crucial. Supostamente, ele viu uma cruz no céu com uma mensagem dizendo: “Neste sinal conquista”.Ele seguiu para ganhar a batalha, se  tornando co-imperador em 312 D.C. e imperador exclusivo em 324 D.C. Quando a grande controvérsia Ariana-Athanasiana ameaçou dividir seu império recentemente ganho e destruir seu plano para usar o Cristianismo consolidando e mantendo poder político, ele convocou o primeiro concílio ecumênico da igreja que aconteceu em Nicéia em 325 D.C.
Constantino não foi nenhum modelo  perfeito de Cristianismo. Em 326 ele matou seu filho, sobrinho, e esposa. Ele adiou o seu batismo de propósito até pouco antes da sua morte, sobre a teoria que ele seria assim purificado  de todos os pecados da sua vida. Durant diz a respeito dele, "Cristianismo foi para ele um meio, mas não o fim… Enquanto o Cristianismo converteu o mundo, o mundo converteu o Cristianismo e demonstrou o paganismo natural da humanidade." [98]
Estabelecendo o Cristianismo como a religião preferida do Império Romano (que ultimamente a levou a se tornar a religião oficial do estado), Constantino radicalmente alterou a igreja e acelerou sua aceitação de rituais pagãos e doutrinas heréticas. Como  historiador da igreja, Walter Nigg diz: "assim que o Imperador Constantino abriu as comportas e as massas do povo fluíram completamente para a Igreja de mero oportunismo , a imponência do caráter Cristão se terminou." [99]
Quando o Concílio de Nicéia se reuniu, Constantino não estava interessado em qualquer resultado particular, enquanto que os participantes chegassem a um acordo. Uma vez ocorrendo isto, Constantino colocou todo o seu poder em apoio do resultado.
"Constantino que tratou quetões religiosas somente de um ponto de vista político, assegurou unanimidade  por banir todos os bispos que não assinariam as  novas profissões  de fé. Foi desta maneira que a unidade foi concebida. Foi completamente desconhecido  que um credo universal deveria ser instituído somente ou puramente na autoridade do imperador… Nenhum  bispo disse uma única palavra contra esta coisa monstruosa." [100]
Heick divide os participantes em Niceia em três grupos: uma minoria de Arianos, uma minoria de Athanasianos, e uma maioria que não entenderam o conflito, mas queriam a paz. [101] O Concílio finalmente adotou um credo que claramente denunciou Arianismo mas disse pouco em relação de ensinamento trinitário  finalmente positivo. A frase fundamental declarada que Cristo era da mesma essência (grego: homoousios) como o Pai e não somente como uma essência (homoiousios). De forma bastante interessante, os modalistas (crentes  Unicistas) tinha usado primeiramente a palavra escolhida (homoousios) para expressar a identidade de Jesus com o Pai. Muitos que  defenderam sem suscesso o uso do último termo  (homoiousios) não tencionaram realmente que   Jesus era diferente do Pai em substância, mas antes queriam evitar as implicações  Unicistas do primeiro termo. Assim o credo resultante foi uma rejeição clara de Arianismo, mas uma rejeição não-tão-clara de modalismo (Unicidade).
A versão original do Credo Niceno formulada pelo Concílio de Nicéia em relação a Unicidade é como segue:
"Cremos em um Deus, o  Pai Todo-poderoso , o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado do Pai, ou único gerado, isto.é., da natureza do Pai. Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não formado, de uma substância com o Pai, por quem todas as coisas foram feitas , tanto as coisas no céu e coisas na terra; quem por nós  homens e por nossa salvação veio e foi feito carne e assumiu a natureza do homem, sofreu e ressuscitou no terceiro dia, ascendeu ao céus, (e) virá julgar novamente os vivos e os mortos. E no Espírito Santo. Mas a igreja santa e apostólica anatematiza aqueles que dizem que havia uma época quando ele não existia, e que ele foi feito de coisas não existentes, ou de uma outra pessoa ou ser, dizendo que o Filho de Deus é mudável, ou mutável."[102]
Não há uma declaração clara da trindade neste credo, mas ele afirma que Jesus é de uma substância com o Pai em oposição ao Arianismo. Não há nenhuma referência ao Espírito Santo como uma pessoa separada na Divindade, mas ele meramente expressa uma crença no Espírito Santo. Este Credo Niceno original indica uma distinção pessoal entre Pai e Filho e declara que o Filho não é mudável ou mutável. Esta última frase é um afastamento da doutrina bíblica do Filho e apóia trinitarianismo moderno desde que ela ensina um Filho eterno. Basicamente, então, o Concílio de Nicéia tem uma significância tripla: ele é uma rejeição de Arianismo; ele é a primeira declaração oficial incompatível com modalismo (Unicidade); e ele é a primeira declaração oficial em apoio ao trinitarianismo.
Depois de Nicéia
A vitória trinitária de Niceia, portanto, não estava completa, porém. Os próximos sessenta anos foi uma batalha  entre os Arianos e os Athanasianos. Alguns participantes no concílio como Marcellus, bispo de Ancyra, saíram a favor do Sabellianismo (Unicidade).[103] Arius enviou uma carta conciliatória a Constantino que o fez reabrir o assunto. Um concílio realizado em Tiro em 335 atualmente reverteu a doutrina  Niceno em favor do Arianismo. Athanasius foi ao exílio, e Arius teria sido restabelecido como bispo se não tivesse morrido na noite anterior. [104]
Athanasius foi banido cinco ou seis vezes durante este período. Muito do conflito foi devido a circunstâncias políticas. Por exemplo, quando o filho de Constantino, Constantius chegou ao poder ele apoiou os Arianos, depondo os bispos Athanasianos e apoiando os Arianos nos seus lugares. A controvérsia produziu lutas políticas violentas e muito derramamento de sangue.
O professor Heick credita o último sucesso de Athanasianismo à eloqüência e perseverança do próprio Athanasius. "O fator decisivo na vitória… foi a determinação firme de Athanasius durante uma vida longa de perseguição e opressão."[105] Porém, não foi até o segundo concílio ecumênico, convocado pelo Imperador Theodosius e realizado em Constantinopla em 381, que o assunto foi resolvido. Este concílio, realizado depois da morte de Athanasius, ratificou o Credo  Niceno. Resolveu também  outro grande assunto que tinha o estado assolando após  Niceia, isto é a relação do Espírito Santo a Deus. O Espírito Santo era uma pessoa separada na Divindade ou não? Muitos pensaram que o Espírito era uma energia, uma criatura, ou um ser angelical. O concílio acrescentou declarações ao Credo  Niceno original para  ensinar que o Espírito Santo era uma pessoa separada como o Pai e o Filho.  
Não foi até o Concílio de Constantinopla em 381, então, que a doutrina moderna da trindade ganhou vitória permanente. Aquele concílio foi o primeiro em declarar que Pai, Filho, e Espírito Santo inequivocamente eram três pessoas separadas de Deus, co-iguais, co-eternos, e de co-essência. Um Credo  Niceno revisado veio do concílio em 381. A forma presente do Credo  Niceno que provavelmente emergiu ao redor do ano 500, [106] é então mais fortemente trinitário que o Credo  Niceno original.
Havia uma outra grande ameaça a Athanasianismo. O Império romano tinha começado a desmonorar sob ataques bárbaros, e as tribos bárbaras a ascendência para predomínio eram Arianas. Concebivelmente, Arianismo poderia ter emergido vitorioso pelas conquistas bárbaras. Porém, esta ameaça terminou finalmente quando os Francos se converteram ao Athanasianismo em 496.
Durante este período de tempo, um outro credo importante Emergiu  - o Credo Athanasiano que não veio de Athanasius. Ele provavelmente representa a doutrina trinitária de Augustino (354-430), depois se desenvolveu durante ou após seu tempo. Este credo é a mais compreensiva declaração de trinitarianismo na história antiga da igreja. Somente a parte ocidental da Cristandade o reconheceu oficialmente.
Os pontos principais de diferença entre o Leste e o Oeste na doutrina da trindade foram como segue. Primeiro, o Leste tendeu para enfatizar a trindade de Deus. Por exemplo, para os Capadocianos o grande mistério era como as três pessoas poderiam ser uma. No Oeste havia um pouco mais de ênfase sobre a unidade de Deus. Segundo, o Oeste creu que o Espírito procedeu do Pai e do Filho (a doutrina de filioque), enquanto o Leste sustentou que o Espírito procedeu somente do Pai. No final das contas isto se tornou um assunto doutrinário principal atrás do cisma entre Catolicismo Romano e Ortodoxo Oriental em 1054.
O Credo Atanasiano
Para poder dar para ao leitor uma visão mais completa da doutrina da trindade, uma parte do Credo Atanasiano é dado abaixo:
“Quem quiser será salvo: antes de todas as coisas é necessário que ele mantenha a Fé católica. Qual Fé todo o mundo a mantenha integral e imaculada: de fora sem duvida ele perecerá eternamente. E A Fé católica é esta: que adoramos um Deus em Trindade, e Trindade em Unidade. Nenhum que confunde as Pessoas: nem dividindo a Substância. Pois há uma Pessoa do Pai, outra do Filho, outra do Espírito Santo. Mas a Divindade do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, é todo o um: A Glória co-igual, a Majestade co-eterna. Como o Pai é, tal é o Filho, e tal é o Espírito Santo: O Pai não criado, o Filho não criado, e o Espírito Santo não criado. O Pai incompreensível, o Filho incompreensível, e o Espírito Santo incompreensível. O Pai eterno, o Filho eterno, e o Espírito Santo eterno. E ainda eles não são três eternos: mas um Eterno. Como também não há três incompreensíveis, nem três não criados: mas um Não Criado e um Incompreensível. Igualmente o Pai é Todo-poderoso, e o Filho Todo-poderoso, e o”. Espírito santo Todo-poderoso. E ainda eles não são três todo-poderosos: mas um Todo-poderoso. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus. E ainda eles não são três deuses: mas um Deus. Igualmente o Pai é Senhor, o Filho Senhor e o Espírito Santo Senhor. E ainda não são três senhores: mas um Senhor. Da mesma forma como somos compelidos pela verdade Cristã para reconhecer cada Pessoa por Si mesma para ser Deus e Senhor: Assim somos proibidos pela religião católica dizer, há três deuses, ou três senhores. O Pai não é feito por ninguém: nem crido, nem gerado. O Filho é do Pai somente, não feito, nem criado, mas gerado. O Espírito Santo é do Pai e do Filho, nem feito nem criado, nem gerado, mas procedente. Assim há um Pai, não três Pais, um Filho, não três Filhos, e um Espírito Santo, não três Espíritos Santos. E nesta Trindade nenhum é adiante, ou depois do outro: nenhum é o maior ou menos que  o outro. Mas o conjunto de três Pessoas são co-eternas, e co-iguais. De forma que em todas as coisas, como é dito antes, a Unidade em Trindade, e a Trindade em Unidade é para ser louvada. Ele então que será salvo: deve pensar assim na Trindade...” [107]
O Credo dos Apóstolos
Antes de fecharmos este capítulo, precisamos responder questões sobre o assim denominado Credo Apostólico. Ele originou com os Apóstolos? Ele ensina trinitarianismo? A resposta para ambas às perguntas é não. Este credo teve seu início em uma confissão mais antiga de fé usada na igreja Romana. Foi chamado o Símbolo romano Antigo (ou Credo). Vários estudiosos dataram o Símbolo romano Antigo de até 100 a 200 D.C. Ele diz:
"Creio em  Deus  Pai Todo-poderoso . E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; Que nasceu pelo Espírito Santo da Virgem Maria;  Padeceu sob Pôncio Pilatos Foi crucificado foi sepultado; Ao terceiro dia ressuscitou dos mortos; Ele ascendeu aos céus; e está sentado à mão direita  do Pai; De onde virá julgar os vivos e os mortos. E no Espírito Santo; Na remissão dos pecados; Na ressurreição do corpo (carne). "[108]
Este credo foi revisado para enfrentar o desafio de assuntos doutrinais novos, até que finalmente ele alcançou sua forma presente perto do fim do quinto século. As mudanças mais importantes foram as adições que afirmam o seguinte: Deus é o criador do céu e da terra; Jesus foi concebido pelo Espírito Santo;  Jesus sofreu e morreu; Jesus desceu ao inferno (a sepultura); crença na santa  igreja católica (geral); crença na comunhão dos santos; e crença na vida eterna.
Há duas coisas importantes sobre as versões originais e posteriores. Primeiro, nenhum tem uma ligação histórica direta com os doze apóstolos. Portanto as versões não são  mais sagradas ou confiáveis que qualquer outra escrita dos primeiros séculos depois da época dos apóstolos. Segundo, elas não ensinam a doutrina trinitária. Na maior parte elas seguem a linguagem bíblica muito de perto. Elas  descrevem somente o Filho de Deus em termos da Encarnação,  não indicando em nenhuma parte que o Filho é uma pessoa separada na Divindade ou que o Filho é eterno. Elas afirmam crença no Espírito Santo, mas não como uma pessoa separada da Divindade.Em vez disto elas colocam esta afirmação junto com outras declarações relacionadas à salvação,  levando-nos a acreditar que elas estão falando sobre o dom ou batismo do Espírito Santo e à obra do Espírito santo na igreja. Assim, não há nada realmente censurável na linguagem se nós definimos as condições da mesma maneira que a Bíblia os usa.
Porém, os trinitarianos têm reinterpretado o Credo dos Apóstolos,  reivindicando que apóia a sua doutrina. Os católicos romanos e protestantes ambos usam isto hoje para declarar a sua cença trinitária. Eles associaram isto com trinitarianismo a tal  grau que os não trinitarianos não o usam  por medo de ser mal compreendido.  
Nós não recomendamos o uso do Credo dos Apóstolos pelas  seguintes razões. (1) Ele não originou com os apóstolos como seu nome insinua. Nós não queremos criar uma falsa impressão entre as pessoas usando aquele título. (2)  Ele não enfatiza necessariamente todos os temas importantes do Novo Testamento , especialmente alguns aspectos que são importante para enfatizar hoje levando em conta falsas doutrinas desenvolveram durante os séculos. (3) em vez de tentar formular um credo que compreencivelmente declara doutrina de uma maneira restrita,  preferimos usar a própria Bíblia para declarações sumárias de doutrina. (4) O uso deste credo hoje nos associaria com o trinitarianismo. Embora os escritores não tivessem esta doutrina em mente, a vasta maioria  de pessoas comuns hoje consideraria como uma declaração trinitária. Para evitar identificação com o trinitarianismo e Catolicismo Romano,  não usamos o Credo dos Apóstolos.
Conclusão
Em conclusão, vemos  que a doutrina da trindade não é bíblica tanto em terminologia e  origem histórica. Ela tem suas raízes em politeísmo, religião pagã, e filosofia pagã. A própria doutrina não existiu na história da igreja antes do terceiro século. Nem sequer naquela época, trinitarianos primitivos não aceitaram muitas doutrinas básicas do trinitarianismo  presente de hoje tais como a co-igualdade e co-eternidade do Pai e Filho. O Trinitarianismo não alcançou domínio sobre a crença da Unicidade até por volta de 300. d.C. Ele não alcançou vitória sobre o Arianismo até os recentes 300 tarde no quarto século.  
O primeiro reconhecimento oficial de doutrinas trinitárias veio do Concílio de Niceia em 325, mas até mesmo este estava incompleto. Estabelecimento pleno da doutrina não veio até o Concílio de Constantinopla em 381. Em resumo, o trinitarianismo não alcançou sua forma presente até o fim do quarto século, e seus credos definitivos não ocuparam forma final até o quinto século.