"E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. 1 João 5:20"

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

EXPLICAÇÕES DO VELHO TESTAMENTO


Capítulo 7. EXPLICAÇÕES DO VELHO TESTAMENTO
Nos capítulos anteriores, apresentamos as verdades bíblicas básicas a respeito de Deus. O afirmam os que ele é essencialmente um e que a plenitude de Deus habita em Jesus. Neste capítulo, vamos discutir algumas passagens do velho testamento que alguns trinitárianista costumam usar numa tentativa de contradizer essas verdades básicas. Vamos examinar essas referências para demonstrar que elas não são contraditórias, antes, se harmonizam com o resto da Bíblia.Nos  Capítulo 8 – EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: OS EVANGELHOS e Capítulo 9 – EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS AO APOCALIPSE faremos o mesmo com algumas passagens do Novo Testamento.
Elohim
A palavra hebraica mais comumente usada é Eloim. Essa é a palavra original em quase todas as passagens do Velho Testamento, onde, em português, a palavra Deus é usada. Ela é a forma plural da palavra hebraica Eloah, que significa Deus ou Divindade.
Muitos estudiosos concordam que o uso do plural Elohim indica a grandeza de Deus ou seus múltiplos atributos; ela não traz implícita uma noção de pluralidade de pessoas ou personalidades. Os judeus não viam, certamente, a forma plural como um comprometimento a seu firme monoteísmo: Flanderes e Cressson explicam que o uso do plural no hebraico tem outra função que apenas indicar pluralidade: "A forma da palavra, Elohim, é plural. Os hebreus pluralizavam os nomes para expressar grandeza ou majestade". [21]
A própria Bíblia revela que a única maneira para se compreender a forma plural de Elohim é entender que ela expressa a majestade de Deus e não uma pluralidade na divindade, tanto pela sua insistência sobre o único Deus como pelo uso de Elohim em situações que definitivamente retratam apenas uma pessoa ou personalidade. Por exemplo, Elohim identifica a singular manifestação de Deus, em forma humana, para Jacó (Gênesis 32:30). Os israelitas usavam a palavra Elohim para o bezerro de ouro que construíram no deserto (Êxodo 32: 1, 4, 8,23 e 31), embora a Bíblia registre claramente que havia apenas um bezerro de ouro (Êxodo 32: 4,5, 8,19-20,24 e 35). O Velho Testamento usa, muitas vezes, Elohim para deuses pagãos únicos, tais como Ball-Berite (Juízes 8:33), Camos (Juízes 11:24), Dagom (Juízes 16:23), Baal-Zebube  (II Reis 1:2 e 3), e Nisroque (II Reis 19:37). A Bíblia usa Elohim até mesmo com referência a Jesus Cristo (Salmos 45:6; Zacarias 12:8-10; 14:5) e ninguém sugere que exista uma pluralidade de pessoas em Jesus. Portanto, a palavra Elohim não indica três pessoas na divindade. Apenas um ser chamado Elohim lutou com Jacó, apenas um bezerro de ouro foi chamado Elohim, e um Senhor Jesus Cristo é Deus manifestado em carne.
Gênesis 1:26

“Também disse Deus: façamos o homem à nossa imagem”.

Por que esses versículos usam para nome plural para Deus? Antes de responder, vamos observar que a Bíblia ou usa pronomes no singular para se referir a Deus, e centenas de vezes. O próprio versículo seguinte usa o singular para mostrar como Deus cumpriu o versículo 26: "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem" (Gênesis 1:27). Gênesis 2:7 diz: "Então formou o SENHOR Deus ao homem". Devemos, portanto, a justa o plural de 1:26 com singular de 1:27 e 2:7. Precisamos olhar, também, a criatura a imagem de Deus, que é o homem. Deixando de lado o modo como identificamos os vários componentes que formam o nome, esse item, definitivamente, uma personalidade vontade. Ele é uma pessoa em todos os modos. Isso indica que o criador, a cuja imagem o homem foi feito é também um ser com uma personalidade e vontade. Ele é uma pessoa em todos os modos. Isso indica que o criador, a cuja imagem o homem foi feito é também um ser com uma personalidade vontade.
 Qualquer interpretação de Gênesis 1:26, que aceite a existência de mais de uma pessoa em Deus, enfrenta pelas sérias contestações. Isaías 44:24 disse que o SENHOR criou o céu sozinho e criou a terra por si mesmo. Havia apenas um criador, de acordo com Malaquias 2:10. Além disso, se o plural de Gênesis 1:26 se refere ao Filho de Deus, como podemos conciliar esse fato com registro das Escrituras de que o Filho não era nascido até, pelo menos, 4000 anos mais tarde, em Belém? O Filho nasceu de uma mulher (Gálatas 4:4); se o Filho estava presente no começo, quem foi sua mãe? Se o filho é um ser espiritual, quem era a mãe de Seu Espírito?
Se Gênesis 1:26 não pode significar duas ou mais pessoas na divindade, o que significa? Os judeus têm, tradicionalmente, interpretado que a passagem indica que Deus falou com os anjos, no momento da criação. [22] Isso não significa que os anjos tomaram parte ativa na criação, mais que Deus nos informou a respeito de seus planos e solicitou seus comentários de cortesia e respeito. Em pelo menos uma outra ocasião, Deus falou com os anjos e pediu sua opinião, ao formular seus planos (I Reis e 22:19-22). Sabemos que os anjos estavam presentes por ocasião da criação (Jó 38:4-7).
Outros comentadores têm sugerido que Gênesis 1:26 descreve, simplesmente, Deus aconselhando-se com sua própria vontade. Efésios 1:11 sustenta esse ponto de vista, dizendo que Deus opera todas as coisas "Conforme o conselho da sua vontade". Por analogia, isso é como homem dizendo "Vamos ver", mesmo quando está planejando sozinho.
Outros explicam essa passagem como um plural de majestade ou literário. Quer dizer, na maneira formal de falar ou escrever quando um orador ou o escritor se refere a si mesmos, muitas vezes, no plural, especialmente se o orador faz parte da realeza. Os exemplos bíblicos de plural majestático podem ser citados para ilustrar essa prática. Por exemplo, Daniel disse ao rei Nebucodonozor: "Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei", mesmo que apenas Daniel passasse a dar a interpretação diante do rei (Daniel 2:36). O rei Artaxexes e se referia a si mesmo, alternadamente, no singular e no plural em sua correspondência. Certa vez, ele escreveu: "A carta que nos enviastes foi distintamente lida na minha presença" (Esdras 4:18). Numa carta para Esdras, Artaxexes usou "mim", em um lugar (Esdras 7:131) e "nós", em outro (7:24).
 O uso do plural, em Gênesis 1:26, pode, também, se semelhante ao plural usado em Elohim, denotando a grandeza e a majestade de Deus ou seus múltiplos atributos. Em outras palavras, o pronome no plural estar apenas concordando com o plural do substantivo Elohim.
Uma outra explicação, ainda, seria a de que essa passagem descreve a precognição de Deus sobre a futura vinda do filho, como muitas outras passagens proféticas encontradas nos Salmos. Precisamos ter em mente que Deus não vive no tempo. Seus planos são reais para ele ainda que estejam no futuro no que se refere a nós. Ele chama a existência as coisas que não existem (Romano 4 :17). Um dia é como mil anos para Ele e mil anos como  um dia (II Pedro 3: 8). Seu plano--o Verbo--existia desde o princípio na mente de Deus (João 1:1). No que dizia respeito a deus, o cordeiro foi sacrificado antes da fundação do mundo (I Pedro 1:19 e 20; Apocalipse 13:8). Não deve causar surpresa que Deus pudesse olhar pelos corredores do tempo e endereçar uma afirmativa profética ao filho. Romanos 5:14 afirma que Adão prefigurava aquele que estava para vir, isto é, Jesus Cristo. Quando Deus criou Adão, ele já tinha pensado na encarnação e criou Adão, tendo esse plano em mente.
Levando esta idéia um pouco adiante, e Hebreus 1:1 e 2 diz que Deus fez o mundo pelo filho. Como poderia ser isso se o filho não existiu a não ser a partir de certo ponto no tempo, muito depois da criação? (Hebreus 1:5 e 6). (Veja Capítulo 5 - O FILHO DE DEUS.) Para parafrasear John Miller (citado no Capítulo 5 – O FILHO DE DEUS), Deus usou a filiação para fazer o mundo. Quer dizer, ele fez tudo articulado com a futura vinda de Cristo. Embora ele não manifestasse a humanidade até que viesse a plenitude do tempo, ela estava em seu plano desde o começo e ele a usou e agiu com ela, desde o princípio. Ele criou o homem a imagem do futuro Filho de Deus, e criou o homem sabendo que, embora o homem viesse a pecar, a futura filiação providenciaria um caminho para a salvação. Deus criou o homem para amá-lo e adorá-lo (Isaías 43:7; Apocalipse 4:11). No entanto, por causa de seu preconhecimento, Deus sabia que o homem cairia em pecado, frustrando assim o seu propósito. Se toda a perspectiva de futuro fosse essa, Deus não teria criado homem. Mas deus tinha em sua mente o plano da encarnação e o plano da salvação através da morte expiatória de Cristo. Assim, mesmo sabendo que o homem iría pecar Deus sabia, também, que pelo Filho de Deus e o homem seria regenerado e poderia cumprir o seu propósito original. Fica claro, então, que quando Deus criou o homem, ele tinha em mente a futura vinda do Filho. É nesse sentido que Deus criou o universo pelo Filho, ou usando o Filho, porque sem o Filho, todo o propósito de Deus, ao criar o homem, perderia o sentido.
Resumindo: Gênesis 1:26 não pode significar uma pluralidade na Divindade por que isso ia contradizer todo o resto das Escrituras. Temos apresentado em várias outras explicações conciliatórias. 1 - Os judeus e muitos cristãos vêem essa passagem como se referido aos anjos. 2 - Muitos outros cristãos a vêem como uma descrição de Deus se aconselhando com sua própria vontade 3 - Seria plural de majestade, ou literário. 4- O pronome estaria, simplesmente, concordando com Elohim. 5 - Uma preferência profética a futura manifestação do filho de Deus.
Outros Pronomes No Plural
No Velho Testamento, há vários outros exemplos de passagens onde Deus usa o pronome plural, a saber: Gênesis 3: 22,11:7 e Isaías 6:8. Uma leitura desses versículos mostrará que eles podem simplesmente significado Deus e os anjos (todos os três versículos) ou, possivelmente, Deus e a justiça (Isaías 6:8). Qualquer uma das quatro explicações anteriores, dadas para Gênesis 1:26, poderia justificar o uso do plural.
O Significado de Um (Hebraico, Echad)
Sem hesitação a Bíblia afirma que Deus é um (Deuteronômio 6:4). Alguns trinitarianos sugerem que um, com respeito a Deus, significa um em unanimidade e não, absolutamente, um em valor numérico. Para sustentar essa teoria, apelam para a palavra hebraica echad, que a Bíblia usa para expressar o conceito de um Deus. A palavra, aparentemente, tanto pode significar um em união, quanto um numericamente, pois Strong a define como "Unidade, um, primeiro". Os exemplos bíblicos da palavra usada no sentido de absoluta unicidade numérica são esclarecedores: uma lista de reais cananitas, cada um deles designado pela palavra echad (Josué 12:9-24); o profeta Micaías (I reis 22.8); Abraão (Ezequiel 33:24); uma lista de portas da cidade, cada qual designada por echad (Ezequiel 48:31-34); e o anjo Miguel (Daniel 10:13). Com certeza, em cada um dos exemplos acima echad significa um em valor numérico. A vista de muitas passagens do Velho Testamento que descrevem em termos inequívocos a absoluta unicidade de Deus (veja o Capítulo 1 – O MONOTEISMO CRISTÃO especialmente a referência em Isaías), é evidente que echad, como usado por Deus, significa a absoluta unicidade numérica de seu Ser. Enquanto expressa um conceito de unidade, echad implica, realmente, numa unidade dos múltiplos atributos de Deus, não numa união cooperativista de pessoas separadas.
Se echad não significa uma unidade numérica, então não teremos argumentos contra o politeísmo, porque três (ou mais) deuses separados poderiam ser um em unidade de mente e propósito. É claro, entretanto, o propósito do Velho Testamento de negar o politeísmo, e ele usa echad para significar um em valor numérico.
Teofanías
Uma teofanía é uma manifestação visível de Deus (veja o Capítulo 2 – A NATUREZA DE DEUS.) Sendo Deus onipresente, ele pode se manifestar diferentes pessoas, em diferentes lugares, ao mesmo tempo. Não há necessidade do conceito de mais de um Deus para se explicar qualquer uma das teofanías; o único Deus pode se manifestar de qualquer forma, a qualquer tempo, em qualquer lugar.
Vamos analisar algumas teofanías específicas ou supostas teofanías muitas vezes usadas para sustentar o conceito de uma divindade multi-personalizada.
Aparecimento a Abraão
Gênesis 18:1 diz que Jeová apareceu a Abraão nos carvalhais de Manre. O versículo dois diz que Abraão levantou os olhos e viu três homens. Alguns trinitárianista tentam usar esses três "Homens" para provar a trindade de Deus. Entretanto, o versículo 22 revela que dois dos "Homens" deixaram Abraão e partiram para Sodoma, mas Jeová permaneceu para falar, ainda por mais tempo, com Abraão. Quem eram os outros dois homens? Gênesis de 19:1 diz que dois anjos chegaram a Sodoma, naquele anoitecer. Fica claro que as três manifestações humanas que apareceram a Abraão eram Jeová e dois dos seus anjos.
Alguns interpretaram Gênesis 19:24 como significando duas pessoas: "Então fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra". Mas, isso não significa que um SENHOR, na terra, tenha pedido a um outro SENHOR, no céu, que fizesse chover fogo e enxofre, porque há um só Deus (Deut. 6:4). Esse é, antes, um exemplo de reafirmação. Muitas passagens do Velho Testamento enunciam uma idéia de duas maneiras diferentes como um artifício literário ou para dar mais ênfase. Não há evidência de que após sua temporária manifestação a Abraão, Deus tenha se demorado por ali e viajado até Sodoma para superintender sua destruição. A Bíblia apenas diz que os dois anjos foram para Sodoma. A NIV mostra claramente que Gênesis 19:24 apenas repete a mesma idéia de duas maneiras: "Então o Senhor fez chover fogo enxofre sobre Sodoma e Gomorra da parte do Senhor, desde os céus". Devemos notar que ambas as afirmativas descrevem o Senhor com um único ser em um único lugar, fazendo uma coisa - nos céu, fazendo chover fogo.
O Anjo do SENHOR
 Já estudamos este assunto no Chapter 2 - THE NATURE OF GOD. Muitas passagens que descrevem a visita do anjo do SENHOR indicam, também, que o anjo era realmente uma manifestação do próprio Jeová. A afirmação não oferece problema algum, uma vez que é muito fácil para o único Deus se manifestar em forma de anjo.
 Muitas passagens descrevem o anjo do SENHOR como um ser separado do SENHOR. Portanto, essas passagens devem se referir a um anjo, literalmente, embora, "O anjo do SENHOR" possa estar em outras passagens. Realmente é possível interpretar a maior parte das passagens sobre "O anjo do SENHOR" (e muitos o fazem) como significando, literalmente, um anjo e não uma manifestação de Deus. Sob esse ponto de vista, as passagens que atribuem atos do SENHOR ao anjo, não significam que o anjo é o próprio SENHOR. Elas significam, antes, que o SENHOR realizou aquelas ações através de delegação aos seus anjos para que o fizessem. Por exemplo, o SENHOR falou, ou o SENHOR apareceu, enviando um anjo para falar ou aparecer. Há, portanto, dois modos para explicarmos as passagens onde aparece "O anjo do SENHOR”, coerente com o único Deus. Primeiro, podemos concordar que o anjo do SENHOR é uma manifestação de Deus em algumas passagens, mas simplesmente um anjo em passagens que descrevem claramente dois seres. Com alternativa, podemos afirmar que o anjo do SENHOR não descreve uma real manifestação de Deus, mas apenas um anjo que atua como agente e mensageiro de Deus. As palavras em hebraico e grego para anjo significam, simplesmente, mensageiro.
Há um problema interessante relacionado com o aparecimento do anjo do SENHOR a Davi, junto à eira de Ornã (II Samuel 24:16 e 17; I Crônicas 21:15-30; II Crônicas 3:1). II Samuel 24:16 e 17 descrevem, claramente, o anjo do SENHOR como separado do SENHOR, todavia passagem em II Crônicas diz que o SENHOR apareceu a Davi. Há três modos de se conciliar as passagens. Primeiro, devemos notar que o SENHOR aparece em itálico na versão King James. Isso significa que o tradutor do acrescentou uma palavra que não aparecia realmente no original, mas que nele estava subentendida ou que era necessária para melhor compreensão do texto. Possivelmente o sujeito da sentença seria "O anjo do SENHOR" em vez de o SENHOR. Segundo podemos usar uma explicação semelhante àquela já apresentada no Chapter 2 - THE NATURE OF GOD. Isto é, é correto afirmar que o SENHOR apareceu a Davi, quando ele enviou seu anjo a Davi, assim como é correto dizer que o SENHOR falou a alguém quando Ele usa um anjo, uma voz, uma impressão na mente, em vez de uma conversa direta, com uma manifestação visível de; de modo semelhante às profecias, quando o escritor ou o morador usa a primeira vez ("Eu") mesmo quando a fonte é, claramente, Deus. Terceiro, podemos dizer que, ambos, o anjo e o SENHOR, aparecem a Davi, com I Crônicas descrevendo a primeira aparição e II Crônicas, a segunda. Em qualquer dos casos, essas passagens não podem mostrar mais que um SENHOR.
As passagens mais complexas, em relação ao anjo do SENHOR, estão em Zacarias. Zacarias 1:7-17 descreve uma visão que o profeta teve. Na visão, ele viu um homem montado num cavalo vermelho, parado entre as murteiras foi identificado como o anjo do SENHOR. Presumivelmente ele era o anjo que estava falando com Zacarias, embora alguns acreditem que havia dois anjos presentes. De qualquer modo, o anjo do SENHOR falou ao SENHOR e o SENHOR respondeu (versículos 12 e 13), provando assim que o anjo do SENHOR não era o SENHOR, pelo menos nessa passagem. Então, o anjo que falava com um Zacarias, proclamou aquilo que o SENHOR dissera (versículos 14-17). Portanto, o anjo não era o SENHOR, mas simplesmente agir como mensageiro e repetiu o que o SENHOR tinha dito. Zacarias chamou o anjo de Senhor (versículo 9, em hebraico adon, significando mestre ou soberano), mas não o chamou de SENHOR (Adonai) ou SENHOR (YAHWEH ou Jeová). Naturalmente, Senhor não é um termo reservado apenas para Deus, como Senhor e SENHOR o são; pois podemos nos dirigir, adequadamente, mesmo a um homem, usando o título de Senhor (Gênesis 24:18).
Zacarias 1:18-21 descreve duas outras visões. Nessa visão dos quatro chifres, Zacarias fez uma pergunta, o anjo o respondeu e o SENHOR lhe mostrou quatro ferreiros (versículos 18-20). Então, Zacarias fez uma segunda pergunta e "ele" respondeu (versículo 21). O "ele" do versículo 21, era o mesmo anjo que tinha estado falando antes-o mesmo "ele" do versículo 19. Se "ele" no versículo 21, fosse realmente o SENHOR então o SENHOR estava falando, naquele versículo, usando o anjo. Portanto, nessa passagem, o SENHOR deu as visões e o anjo fez as explicações. Isso não significa que o anjo seja Deus.
  Em Zacarias 2:1-13, encontramos um segundo anjo que declarou a palavra do SENHOR, ouvida por Zacarias, ao primeiro o anjo. Outra vez, isso não significa que o segundo o anjo fosse Deus, mas apenas que ele estava transmitindo a mensagem de Deus. Assim sendo o primeiro anjo, definitivamente, não era Deus ou ele já saberia qual era a mensagem de Deus.
 Zacarias 3: 1-10 apresenta uma nova situação. Primeiro, Josué o sumo sacerdote, estava diante do anjo do SENHOR e de Satanás (versículo 1). "Mas o SENHOR disse a Satanás: o SENHOR te repreende" (o versículo 2). A maneira mais fácil de explicar um texto é dizer que o profeta escreveu "O SENHOR disse" querendo dizer que o SENHOR falou através do anjo. Por isso as palavras foram "O SENHOR te repreende" e não "Eu te repreendendo". A seguir, o anjo começou a falar a Josué como se fosse Deus (versículos 3 e 4). Talvez a explicação mais simples seja a de que o anjo era um mensageiro de Deus e não o próprio Deus, porque o anjo começou a usar frases como “Diz o SENHOR (versículos 6-10)”.
A explicação mais lógica sobre os anjos, em Zacarias, pode ser resumida, como se segue. Por todo o livro de Zacarias, o anjo do SENHOR não era o SENHOR, mas um mensageiro do SENHOR. Isso, às vezes, se torna a óbvio quando o anjo usa frases como "Assim diz o SENHOR", enquanto outros versículos omitem essas frases explicativas. O SENHOR falou em todas as passagens, usando seu anjo. Há, ainda, outras explicações possíveis, como as três seguintes: o anjo não era o SENHOR, mas estava investido do nome do SENHOR; o anjo não era o SENHOR, nos capítulos 1 e 2, mas era o SENHOR no capítulo 3; ou o SENHOR falou diretamente, em Zacarias 3:2 e 3:4, enquanto o anjo permanecia em silêncio. Resumindo: não precisamos aceitar duas pessoas de Deus para explicar o "Anjo do SENHOR", nessas várias passagens. Os judeus, com certeza, não tem problema para conciliar o anjo do SENHOR com sua crença no monoteísmo absoluto.
 O Filho e Outras Referências Ao Messias
Há muitas referências ao Filho Velho Testamento. Elas significam uma dualidade na Divindade? Elas provam a preexistente do Filho? Vamos analisar essas passagens para responder a essas questões.
O Salmo 2:2 fala do SENHOR e de seu ungido. O salmo 2:7 diz: "Proclama o decreto do SENHOR: ele me disse: tu és meu Filho, eu hoje te gerei". O Salmos 8:4 e 5 falam do Filho do homem. O Salmo 45:6 e 7 e os Salmos 110: 1 contém, ambos, referências bem conhecidas a respeito de Jesus Cristo, o primeiro O descrevendo como Deus e como um homem ungido e o segundo, o descrevendo como o Senhor de Davi. Provérbios 30:4, Isaías 7:14 e Isaías 9:6, também mencionam o Filho. Entretanto, uma leitura destes versículos mostrará que tem, cada um deles, natureza profética. Os capítulos 1 e 2 de Hebreus citam cada uma das passagens acima, dos Salmos, e as descrevem como profecias cumpridas por Jesus Cristo.
Assim, as passagens, nos Salmos, não se referem a uma conversa entre duas pessoas da divindade, mas são retratos proféticos de Deus e do homem Cristo. Descrevem Deus gerando e ungindo o homem Cristo (Salmos 2:2-7), o homem Cristo se submetendo a vontade de Deus e se tornando um sacrifício pelos pecados (Salmos 45:6-7), e Deus glorificando e dando poder ao homem Cristo (Salmos 110:1). Tudo isso se cumpriu quando Deus se manifestou em carne, como Jesus Cristo. (para conhecer mais a respeito de uma suposta conversa entre pessoas da Divindade, veja o Capítulo 8 - EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: OS EVANGELHOS. Para maior explicação a respeito da mão direita de Deus, mencionada nos Salmos 110:1, veja o Capítulo 9 - EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS AO APOCALIPSE.)
As passagens em Isaías são claramente proféticas, uma vez que usam o tempo futuro. Em resumo: as referências ao Filho, encontradas no Velho Testamento, se antecipam ao futuro, ao dia quando o Filho seria gerado. Elas não falam de dois deuses ou de duas pessoas em Deus, mas sim da humanidade na qual Deus viria a se encarnar. Do mesmo modo, outras referências do Velho Testamento ao Messias São proféticas e o apresentam como Deus e homem (Isaías 4:2; 42:1-7; Jeremias 23:4-8; 33:14-26; Miquéias 5:1-5; Zacarias 6:12 e 13). Qualquer dualidade vista nesses versículos das escrituras indica uma distinção entre Deus e a humanidade do Messias.
  Para um estudo do quarto homem no fogo (Daniel 3:25), veja o Capítulo 2 - A NATUREZA DE DEUS. A passagem não se refere ao Filho de Deus, gerado no ventre de Maria, mas a um anjo, ou talvez a uma telefonia temporária de Deus.
O Verbo de Deus
Ninguém pode afirmar, seriamente, que o Verbo de Deus, no Velho Testamento, seja uma segunda pessoa na Divindade. O Verbo de Deus é parte dele não pode ser separada. O Verbo de Deus não significa uma pessoa distinta tanto quanto a palavra de um homem não significa que ele seja composto por duas pessoas. O salmo 107:20 diz: "Enviou-lhes a sua Palavra". Isaías 55:11 diz: "Assim será palavra que sair da minha boca". Desses versículos fica claro que o Verbo de Deus é algo que pertence a Ele e é uma expressão vinda dele, não uma pessoa separada da Divindade.
A Sabedoria de Deus
Alguns vêem uma distinção de pessoas nas descrições da sabedoria de Deus, particularmente aquelas em Provérbios 1:20-33; 8:1-36 e 9:1-3. No entanto, essas passagens das escrituras simplesmente personificam a sabedoria como um artifício literário e poético. Todos nós conhecemos muitos exemplos, na literatura, onde um autor personifica uma idéia, emoção ou qualquer coisa intangível, em busca de ênfase, mas vida e ilustração. É fácil notar o engano completo de tentar fazer a personificação literária da sabedoria, na Bíblia, implicar em uma pessoa distinta de Deus, porque em todas as passagens citadas a sabedoria é personificado como uma mulher! Assim, se a sabedoria é a segunda pessoa na Divindade, a segunda pessoa é feminina.
O modo correto de considerar a sabedoria, na Bíblia, é vê-la como um atributo de Deus -- parte de sua onisciência. Ele usou sua sabedoria ao criar o mundo (Salmos 136:5; Provérbios 3:19; Jeremias 10:12). Assim como a sabedoria de uma pessoa não se separada da própria pessoa, também a sabedoria de Deus não é uma pessoa separada de Deus. A sabedoria é algo que Deus possui e algo que ele reparte com os homens.
 Naturalmente, Cristo sendo Deus manifestado em carne, toda a sabedoria de Deus está em Cristo (Colossenses 2:3). Ele e a sabedoria de Deus, bem como o poder de Deus (I Corintios 1:24). Isso não significa que Cristo seja uma pessoa distinta de Deus, mas, antes, que em Cristo habita toda a sabedoria de todo o poder de Deus (juntamente com os outros atributos de Deus). Através de Cristo, Deus revela aos homens sua sabedoria e seu poder. A sabedoria é simplesmente um atributo de Deus descrito no Velho Testamento e revelado por Cristo no Novo Testamento.
Santo, Santo, Santo
Essa tríplice repetição, encontrada em Isaías 6:3, significa, de algum modo, que Deus é uma trindade? Não achamos que essa teoria mereça crédito. Repetição dupla ou tripla era uma prática literária hebraica comum, e acontece, muitas vezes, nas Escrituras. Ela era usada, basicamente para conseguir maior ênfase. Por exemplo, Jeremias 22:29 diz: "Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do SENHOR". Esse versículo, certamente, não indica três terras. (se a tríplice repetição da palavra santo tem qualquer outro significado, este é a sugestão da existência passada, presente e futura de Deus, registrada em apocalipse 4:8). Concluímos que "Santo, santo, santo" destaca enfaticamente a santidade de Deus e não implica na pluralidade de pessoas.
Repetições de Deus ou Senhor
Há evidência da pluralidade de pessoas nas repetições de Deus ou SENHOR, no mesmo versículo, tais como as tripas repetições (Números 6:24-26; Deuteronômio 6:4 e as duplas repetições (Gênesis 19:24; Daniel 9:17; Oséias 1:7)? Uma leitura atenta dessas passagens nos mostrará que não indicam pluralidade na Divindade. Vamos analisá-la resumidamente).
 Números 6:24-26 é, simplesmente, uma bênção tripla. Deuteronômio 6:4 diz que Deus é um. Duas das repetições nos versículos são: "SENHOR" e "DEUS". Será que todas as vezes que em que "SENHOR" e "DEUS" aparecem, indicam duas pessoas para Deus? Claro que não. Identificam, apenas, o único Deus como sendo o SENHOR (Jeová) adorado por Israel. Já examinamos Gênesis 19:24, neste capítulo. Em Daniel 9:17, o profeta simplesmente fala de Deus na terceira pessoa, e, em Oséias 1:7, Deus fala de si mesmo na terceira pessoa. Isso não é incomum, porque no Novo Testamento Jesus falou de si mesmo usando a terceira pessoa (Marcos 8:38). Resumindo: todas as passagens das escrituras que repete as palavras de Deus, SENHOR, ou algum outro nome para Deus, seguem um uso comum, normal. Nenhuma delas sugere uma pluralidade na Divindade.
O Espírito do SENHOR
Várias passagens no Velho Testamento mencionam o Espírito do SENHOR. Isso não nos traz problema algum, pois Deus é Espírito. A expressão "Espírito do Senhor" meramente destaca que o SENHOR é, realmente, um Espírito. Ela dá ênfase à obra do SENHOR entre os homens e sobre os indivíduos. Não sugere pluralidade de pessoas mais do que quando falamos sobre o espírito de um homem. Realmente, o SENHOR deixa isso claro quando ele fala "O meu Espírito" (Isaías 59:21).
O SENHOR Deus e Seu Espírito
Essa expressão, encontrada em Isaías 48:16, não indica duas pessoas, assim como as frases do tipo "Um homem e seu espírito" o "Um homem e sua alma", não indicam pluralidade. Por exemplo, o rico insensato falou com sua alma (Lucas 12:19), mas isso não significa que ele fosse duas pessoas. "SENHOR DEUS" significa a soma total de Deus em toda a sua glória e transcendência, enquanto "Seu ESPÍRITO" se refere aquele seu aspecto com o qual o profeta teve contato e que se movia sobre o profeta. O próprio versículo seguinte (Isaías 48:17) fala de "O Santo de Israel", não de dois ou três santos. Isaías 63:7-11 fala do SENHOR e de "Seu Espírito Santo" enquanto Isaías 63:14 fala do "Espírito do SENHOR". Está claro que não existe diferenciação de pessoas entre Espírito e SENHOR. (veja o Capítulo 9 - EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS AO APOCALIPSE para ter mais exemplos do Novo Testamento, nos quais, e não significa distinção de pessoas). O SENHOR é um Espírito, e o Espírito do Senhor é, simplesmente, Deus em ação.
O Ancião de Dias E o Filho do Homem
Daniel teve uma visão, registrada em Daniel 7:9-28, na qual ele viu duas figuras. O primeiro ser que Daniel viu foi chamado o Ancião de Dias. Suas vestes eram brancas com na neve, seus cabelos como pura lã, seu trono era chamas de fogo com rodas de fogo ardente. Ele estava assentado no trono e julgava milhares de pessoas. Então, Daniel viu "Um como o Filho do homem" se aproximando do Ancião de Dias. Esse homem recebeu o domínio eterno sobre todos os povos e um reino que jamais será destruído. Alguns trinitárianista interpretam essa visão como sendo a visão de Deus, o Pai e Deus, o Filho. Entretanto, vamos examinar a passagem um pouco mais acuradamente.
No livro do Apocalipse, parece que o Ancião de Dias não é outro senão Jesus Cristo mesmo! Apocalipse 1:12-18 descreve Jesus Cristo vestido com vestes talares, cabelos como alva lã olhos como chama de fogo e pés semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha. Além disso, muitas passagens das escrituras explicam que Jesus Cristo, o Filho do homem, será o juiz de todos (Mateus 25:31-32; João 5:22 e 27; Romanos 2:16; II Corintios 5:10). Ainda mais, Jesus se assentará no trono (IV capítulo). Na visão de Daniel, o chifre (Anticristo) fazia guerra até a chegada do Ancião de Dias (Daniel 7:21-22), mas sabemos que Jesus Cristo voltará a terra e destruirá os exércitos do anticristo (Apocalipse 19:11-21). Em resumo, concluímos que a descrição de Jesus, no Apocalipse, é igual à descrição do Ancião de Dias, em Daniel 7. Se o Ancião de Dias em Daniel 7, é o Pai, então Jesus deve ser o Pai.
 Em Daniel 7: 13, um como que o Filho homem se aproxima do Ancião de Dias e recebe dele, o domínio. Quem é esse? A cena parece ser a visão de um homem que representa os santos de Deus. Essa explicação é, possivelmente, a que está mais de acordo com o capítulo. Daniel recebeu a interpretação da visão, a partir do versículo 16. O versículo 18 diz que os santos do Altíssimo possuirão o reino para todo o sempre. Então, o versículo 22 diz que os santos possuirão o Reino. Os versículos 26 e 27 dizem que o Reino e o domínio (mesmas palavras do versículo 14) serão dados aos santos do Altíssimo e que o Reino será reino eterno. O versículo 27 conclui afirmando que todos os domínios estarão, em última instância subordinados a Deus.
Daniel 7:16-28, portanto, nos da interpretação de 7:9-14. Em seus próprios termos, o capítulo identifica o "Como o Filho do homem".Devemos observar a falta do artigo definido ("O") nessa tradução, o que reflete a falta do mesmo na linguagem original. Devemos, também, ter em mente que, no Velho Testamento, "Filho do homem" pode se referir a qualquer homem em particular (Ezequiel 2:1) ou à humanidade, em geral (Salmos 8:4; 146:3; Isaías 51:12). Nos Salmos 80:17 a expressão significa um homem a quem Deus delegou soberania e poder. Assim, a interpretação de que "Filho do homem" representa os santos está de acordo com o uso da expressão em outras passagens nas Escrituras.
 Alguns comparam "Um como o Filho do homem" de Daniel com Jesus Cristo, uma vez que Jesus muitas vezes se chamou de o Filho do homem. Essa identificação, entretanto, a interpretação dada pelo próprio texto de Daniel 7. Se Daniel pretendia se referir ao Cristo, por que  não o chamou de Messias, como o fez em 9:25? Além disso, mesmo que o "Filho do homem", em Daniel, fosse Jesus Cristo "Um como o Filho do homem", não precisaria, necessariamente, ser. De fato, a expressão poderia indicar que o homem na visão de Daniel não é Jesus, mas apenas alguém parecido com Ele, quer dizer, os santos da igreja. Sabemos que os santos são filhos de Deus, co-herdeiros com Cristo, irmãos de Cristo, (Romanos 8:17 e 29; I João 3:1 e 2).
De qualquer modo precisamos lembrar que a visão de Daniel era profética em sua natureza e não descritiva de uma situação real, em seu tempo. Se presumirmos que o homem em Daniel 7 é Jesus Cristo, então, no máximo, a visão mostra Jesus em dois papéis: do Pai do Filho. Ela não pode ensinar duas pessoas porque o Ancião de Dias é identificado com Jesus em sua divindade. No máximo, essa passagem pode retratar a dual natureza e o papel de Jesus, semelhante mente a visão em Apocalipse 5 sobre o Único no trono (Deus em toda sua divindade) e o Cordeiro (Jesus em seu papel humano e sacrifical). (Veja no Capítulo 9 - EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS AO APOCALIPSE explicação mais completa dessa passagem do Apocalipse).
Em conclusão, tanto "Um como o Filho do homem" como "Um semelhante a um Filho do homem", de Daniel 7, representam os santos que herdaram o Reino de Deus. Se a passagem, realmente, se referir a Jesus Cristo, então estará se referindo a Ele em seu papel humano, assim como o Ancião de Dias O descrevem em seu papel divino.
Companheiro de Jeová
Em Zacarias 13:7, o SENHOR falou do Messias e O chamou "O homem que é meu companheiro". A chave para a compreensão desse versículo é ter em mente que o SENHOR descrevia um "Homem". Quer dizer, Ele estava falando a respeito do homem Jesus Cristo, dizendo que esse homem seria companheiro, ou alguém chegado a Ele. Esse versículo não descreve um Deus chamando o outro Deus de "Meu Deus companheiro". Isso está mais claro ainda nas versões NIV e TAB. A primeira traduz a expressão como "O homem que está perto de mim", e a segunda a traduz como "O homem que está associado a mim". Somente Jesus Cristo, o homem sem pecado, poderia se aproximar do Santo Espírito de Deus e está, realmente, junto de Deus. É por isso que I Timóteo 2:5 diz: "Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, o homem". Naturalmente, por Cristo, podemos alcançar comunhão com Deus.
Conclusão
O Velho Testamento não ensina nem sugere uma pluralidade de pessoas na divindade. Podemos, satisfatoriamente, explicar todas as passagens do Velho Testamento usadas por alguns trinitárianista para ensinar a pluralidade de pessoas, harmonizando-as com as muitas outras passagens que, inequivocamente, ensinam o monoteísmo estrito. Com certeza, os judeus não tiveram dificuldade para aceitar todo o Velho Testamento com a Palavra de Deus, e, ao mesmo tempo, aderirem à crença de um Deus indivisível. Do princípio ao fim, e sem contradição, o Velho Testamento ensina a bela verdade de um só Deus.

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