Capítulo 6. PAI, FILHO, E ESPÍRITO SANTO
"Eu e o Pai somos um" (João 10:30).
"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolado... o Espírito da verdade" (João 14:16 e 17).
No Chapter 4 - JESUS IS GOD discutimos o conceito de bíblico do Filho. Neste capítulo, examinaremos o significado dos termos Pai e Espírito Santo, enquanto aplicados a Deus. Vamos, também, estudar os relacionamentos e as distinções existentes entre os três termos: Pai, Filho e Espírito Santo. Será que esses termos identificam, realmente, três pessoas diferentes ou três personalidades na divindade? Ou será que eles indicam três papéis, modos, funções ou ofícios diferentes, pelos quais o único deus opera e revela a si próprio?
O Pai
A expressão "Deus Pai" é bíblica e se refere ao próprio Deus (Gálatas 1:1-4). Deus é o Pai; ele não é meramente Pai do filho, mas o Pai de toda a criação (Malaquias 2:10; e Hebreus 12:9). Ele é, também, nosso pai, em razão do novo nascimento (Romanos 8:14-16). O título pai indica relacionamento entre Deus e o homem, particularmente entre Deus e seu Filho e entre Deus e o homem regenerado. Jesus ensinou, muitas vezes, que Deus é nosso pai (Mat. 5:16,45 e 48). Ele nos ensinou orar: "Pai nosso que estados nos céus" (Mateus 6:9). Como homem, no entanto, Jesus tinha, ainda, um relacionamento especial com Deus de um modo que nenhum outro homem jamais teve. Ele era a único filho gerado pelo Pai (João 3:16), o único que foi realmente concebido pelo Espírito de Deus e o único que tinha a plenitude de Deus, sem limites.
A Bíblia ensina claramente que há apenas um Pai (Malaquias 2:10, Efésios 4:6). Ela também afirma que Jesus é o único Pai (Isaías 9:6; João 10:30). O Espírito que habitava o Filho de Deus não era outro senão o Pai.
É importante observar que o nome do pai é Jesus, porque esse nome expressa e revela plenamente o Pai. Em João 5:43, Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai". De acordo com hebreus 1:4, o filho "Herdou mais excelente nome". Em outras palavras, o filho herdou o nome de seu pai. Assim, entendemos por que Jesus disse que ele manifestou e declarou o nome do pai (João 17:6 e 26). Ele cumpriu a profecia do velho testamento que afirma que o Messias declararia o nome do Senhor (Salmos 22:22; Hebreus 2:12). Em nome de quem veio o filho? Que nome ele obteve de seu pai, por herança? Que nome o filho manifestou? A resposta é clara. O único nome que ele usou foi o nome de Jesus, o nome de seu pai.
O Filho
Basicamente, a expressão "Filho de Deus" se refere a Deus quando manifestado em carne, na pessoa de Jesus Cristo, para a salvação da humanidade. O nome do filho é Jesus: "Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus" (Mateus 1:21). Uma vez que vai se refere apenas à divindade, ao passo que "Filho de Deus" se refere à divindade enquanto encarnada em humanidade, não cremos que o Pai seja o filho. Embora não acreditamos que o Pai seja o filho, acreditamos, com certeza, que o Pai está no Filho (João 14:10). Sendo Jesus o nome do Filho de Deus, tanto em relação à sua divindade como Pai quanto à sua humanidade como filho, Jesus é o nome de ambos, do Pai e do Filho.
O Espírito Santo
Esse termo "Espírito Santo", no KJV é traduzido da palavra grega pneuma.
O Espírito Santo é, simplesmente, Deus. Deus é santo (Leviticos 11:44; I Pedro 1:16). De fato, apenas Ele é santo em Si mesmo. Deus é também Espírito (João 42: 4) e há somente um Espírito de Deus (I Corintios 12:11; Efésios 4:4). Portanto, "Espírito Santo" é um outro termo para o único Deus.
Fica evidente que o Espírito Santo é Deus se compararmos Atos 5:3 com 5:4, e se compararmos I Corintios 3:16 com 6:19. Essas passagens identificam o Espírito Santo com o próprio Deus.
Não podemos limitar os termos "Espírito Santo" e "O Espírito de Deus" ao Novo Testamento, nem limitar, do mesmo modo, o papel ou manifestação de Deus que eles descrevem. Encontramos o Espírito mencionado através de todo o Velho Testamento, a partir de Gênesis 1:2. Pedro nos diz que os profetas antigos foram movidos pelo Espírito Santo (II Pedro 1:21).
Se Espírito Santo é simplesmente Deus, porque há necessidade desse termo? O motivo é que ele dá ênfase a um aspecto particular de Deus: Ele enfatiza que ele, que é um Espírito Santo, onipresente e invisível, opera entre todos os homens, em todos os lugares, e pode preencher os corações dos homens. Quando falamos do Espírito Santo, estamos lembrando a nós mesmos da obra invisível de Deus entre os homens e de seu poder para ungir, batizar, tornar plenas, e a habitar as vidas humanas. O termo fala de Deus em atividade."E o Espírito de Deus pairava sobre as águas" (Gênesis 1:2). Ele se refere a Deus agindo entre os homens a fim de regenerar sua natureza decaída e capacitá-los a realizar a vontade sobrenatural de Deus no mundo. Observamos que o Espírito é o agente do novo nascimento (João 3:5; Tito 3:5).
Uma vez que o Espírito é o próprio Deus, o modo correto de usarmos os pronomes Ele e Seu para nos referimos ao Espírito será com letras maiúsculas. Muitas vezes os amos "Espírito Santo" como uma forma abreviada de nos referir ao "Batismo (ou dom) Espírito Santo", e, em tais casos, podemos, a também, apropriadamente, usar ele e seu com letras minúsculas. Quando fazemos isso, temos que nos lembrar, no entanto, que o Espírito Santo é Deus e não simplesmente uma força ou fluído sem inteligência. Os versículos seguintes revelam que o Espírito Santo é, de fato, Deus e não uma força sem inteligência: Atos 5:3 e 4, 9; 20:23 e 28; 21:11.
Pelo nome de Jesus o Espírito é revelado e recebido. Ele não é uma pessoa à parte, com identidade separada, que vem em outro nome. Jesus disse: "O Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome..." (João 14:26). O Espírito Santo vem, portanto, em nome de Jesus.
O Pai é o Espírito Santo
O único Deus é Pai de todos, é Santo, e é Espírito. Portanto, os títulos Pai e Espírito Santo descrevem o mesmo ser. Para dizer de outro modo, o único Deus pode realmente cumprir dois papéis, de Pai e Espírito Santo. As escrituras atestam isso.
1- João 3: 16 diz que Deus é o Pai de Jesus Cristo e Jesus se referiu ao Pai como seu próprio Pai, muitas vezes (João 5:17 e 18). Ainda Mateus 1:18-20 e Lucas 1: 35 revelam, claramente, que o Espírito Santo é o Pai de Jesus Cristo. De acordo com esses versículos das escrituras, Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e nasceu, Filho de Deus.
O único que faz com que haja a concepção é o Pai. Como todos os versículos das escrituras, que se referem à concepção ou genitura do Filho de Deus, fala do Espírito Santo como sendo o agente da concepção, fica evidente que o Pai do corpo humano de Jesus é o Espírito e é lógico concluímos que o Espírito Santo é o Pai de Jesus Cristo, o filho de Deus.
2 - Joel 2: 27-29 registram as palavras de Jeová Deus: "Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne". Pedro aplicou esses versículos ao batismo do Espírito Santo, obviamente o Espírito de Jeová tem que ser um Espírito Santo.
3 - A bíblia chama o Espírito Santo de "O Espírito do Senhor" (Isaías 40:13), o Espírito de Deus (Gênesis 1: 2), o Espírito do Pai (Mateus 10:20). Havendo um único Espírito, todas essas expressões devem se referia ao mesmo ser. O Espírito Santo não é outro senão Jeová Deus, nem outro senão o Pai.
Para um estudo mais completo da identificação do Espírito Santo com o Pai, considere as seguintes comparações da Bíblia:
1- Deus Pai ressuscitou Jesus dos mortos (Atos 2:24; Efésios 1:17-20), todavia o Espírito ressuscitou Jesus de entre os mortos (Romanos 8:11).
2 - Deus Pai vivifica (dá vida) aos mortos (Romanos 4:17; I Timóteo 6:13), no entanto Espírito também o faz (Romanos 8:11).
3 - O Espírito nos adota, o que significa que Ele é o nosso Pai (Romanos 8:15 e 16).
4 - O Espírito habita a vida de um cristão (João 14:17; Atos 4:31), o Espírito do Pai habita os corações dos homens (Efésios 3:14-16). É o pai que vive em nós (João 14:23).
5 - O Espírito Santo é nosso condicionador (João 14:26, em grego parakletos), mas Deus Pai é o Deus de toda consolação (paraklesis) que nos conforta (parakaleo) em toda tribulação (II Corintios 1:3 e 4).
6 - O Espírito nos retifica (I Pedro 1:2), também o Pai nos santifica (Judas 1).
7 - Toda a escritura é dada por inspiração de Deus (II Timóteo 3:16), ainda assim, os profetas do Velho Testamento eram movidos pelo Espírito Santo (II Pedro 1: 21).
8 - Nossos corpos são templos de Deus (I Corintios 3:16 e 17), são, também, templos do Espírito Santo (I Corintios 6:19).
9 - O Espírito do Pai nos dirá o que dizer em tempos de perseguição (Mateus 10:20), mas o Espírito Santo, também (Marcos 13:11).
De todos esses versículos das Escrituras, concluímos que o Pai e o Espírito Santo são, simplesmente, duas descrições diferentes de um único Deus. Os dois termos descrevem um mesmo ser, mas dão ênfase ou esclarecem diferentes aspectos, papéis ou funções que Ele possui.
A Divindade de Jesus Cristo é o Pai
A divindade residente em Jesus não é senão o Pai. Em outras palavras, o Espírito no Filho é o Pai. (veja a parte, “Jesus é o Pai, no Capítulo 4 - JESUS É DEUS para um estudo completo desse ponto.
A Divindade de Jesus Cristo é o Espírito Santo
O Espírito Santo é chamado de o Espírito de Jesus Cristo (Filipenses 1:19), e de o Espírito do filho (Gálatas 4:6). 2 Corintianos 3:17 fala do único Espírito: "Ora o Senhor é o Espírito", e "O Senhor que é o Espírito" (versículo 18). Em resumo, o Espírito que habita em Jesus Cristo não é outro senão o Espírito Santo. O Espírito no filho é o Espírito Santo.
Abaixo veremos o paralelismo de alguns versículos das Escrituras revelam que o Espírito de Cristo é o Espírito Santo.
1 - O Espírito de Cristo estava nos profetas do passado (1 Pedro 1: 10 e 11), embora saibamos que eles vieram movidos pelo Espírito Santo (2 Pedro 1:21).
2 - Jesus ressuscitará os crentes da morte (João 6:40), ainda assim, o Espírito vivificará (dará vida) os mortos (Romanos 8:11).
3 - O Espírito ressuscitou a Cristo de entre os mortos (Romanos 8:9-11), embora Jesus afirmasse que Ele ressuscitaria a Si mesmo de entre os mortos (João 23:19-21).
4 – João 14:16 diz que o Pai enviaria outro Consolador, a saber, o Espírito Santo, embora, em João 14:18, Jesus tenha dito: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros". Em outras palavras, o outro consolador é Jesus em uma outra forma __em Espírito, e não em carne. Jesus explicou isso no versículo 17, dizendo que o Conservador já habitava entre os discípulos de que Ele logo estaria neles. Quer dizer, o Espírito Santo estava com eles na pessoa de Jesus Cristo, mas o Espírito Santo, o Espírito de Jesus Cristo, logo estaria neles. Jesus explicou mais sobre esse ponto em João 16:7, dizendo que ele tinha que partir, pois, se não, o outro consulado não viria. Por que? Enquanto Jesus estivesse junto deles em carne não poderia estar presente espiritualmente em seus corações, mas depois que partisse fisicamente ele enviaria de novo seu próprio Espírito para estar com eles.
5 – O Espírito Santo habita o coração dos cristãos (João 14:16), e ainda assim Jesus prometeu que a habitaria seus seguidores até o fim do mundo (Mateus 28:20). Do mesmo modo, os crentes são plenos do Espírito Santo (Atos 2:4 e 38), e ainda é Cristo que habita em nós (colossenses. 1: 27).
6 - Efésios 3:16 e 17 dizem que tendo Espírito no homem interior, temos Cristo em nossos corações.
7 - Cristo Santifica a Igreja (Efésios 5: 26), mas também o Espírito o faz (1 Pedro 1:2).
8 - O Espírito Santo é o prometido parakletos de João 14:26 (palavra grega traduzida como "Consolador" na versão King James), e ainda Jesus é o nosso parakletos em 1 João 2:1 (a mesma palavra grega traduzida como "Advogado", na versão King James). Devemos notar que o mesmo autor - o apóstolo João - escreveu ambos os versículos, devendo, presumivelmente, estar atento ao paralelismo.
9 – O Espírito é nosso intercessor (Romanos 8:26), mas Jesus é, também, nosso intercessor (Hebreus 7:25).
10 - O Espírito Santo nos dirá o que falar em tempos de perseguição (Marcos 13:11), embora Jesus tenha dito que ele o faria (Lucas 21:15).
11 - Em Atos 16:6 e 7, a RSV e a NIV igualam, amos, o Espírito Santo ao Espírito de Jesus.
Pai, Filho, e Espírito Santo
Está claro que os termos Pai, Filho e Espírito Santo não pode implicar em três pessoas, personalidades, vontade ou serem separados. Eles podem significar, apenas, aspecto ou papéis diferenciados de um ser - Espírito - o único Deus. Eles descrevem o relacionamento de Deus com o homem, não pessoas existentes numa Divindade. Usamos Pai para enfatizar o papel de Deus como Criador, Pai de espíritos, Pai dos crentes regenerados e Pai da humanidade de Jesus Cristo. Usamos Filho para significar ambos, a humanidade de Jesus Cristo e Deus como ele se manifestou na carne com o propósito de salvar o homem. Usamos Espírito Santo para enfatizar o poder ativo de Deus no mundo, e entre os homens, particularmente sua obra de regeneração.
Devemos observar que esses três títulos não são os únicos que deus possui. Muitos outros títulos com nomes usados para deus são significativos e aparecem freqüentemente na bíblia, inclusive termos com SENHOR (Jeová), senhor, palavra, deus Todo-Poderoso, e o único santo de Israel. A unicidade, como ponto de vista, não nega o pai, o filho e o Espírito Santo, mas rejeita que esses termos sirvam para designar pessoas da divindade. Deus tem muitos títulos, mas ele é um único ponto ele é indivisível quanto à sua existência, mas sua revelação de si mesmo a humanidade tem sido expressa através de muitos meios, inclusive sua revelação como o pai, no filho, e como Espírito Santo.
Efésios 3:14-17, que, citamos, várias vezes, neste capítulo, demonstra que o pai, o espírito e Cristo são um, no sentido descrito. "Por esta causa nem ponha de joelhos diante do pai, de quem toma o nome de toda a família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que seja mais fortalecido com poder, mediante o seu espírito no homem interior; e assim habita Cristo nos vossos corações, pela fé..." a versão King James é ambígua quanto à "Seu espírito" se referia ao espírito do pai ou espírito de Cristo. As versões NIV, TAB, RS e o texto grego de Nestle, todos, tornam claro que "Seu" se refere ao "Pai". Essa passagem e identifica, portanto, o Espírito que está no coração do cristão como o Espírito do pai e, também, como Cristo. O pai, Cristo e o Espírito se referem, todos, a um único Deus indivisível.
O que podemos comentar a respeito de passagens das Escrituras que parecem descrever mais que uma pessoa na Divindade? Isso acontece apenas por causa dos anos que têm sido usadas como argumentos por parte daqueles que acreditam em mais de uma pessoa da Divindade. Quando uma pessoa liberta sua mente de todas as interpretações, conotações e doutrinas forjadas pelos homens, vendo esses versículos do ponto de vista dos seus autores originais (que eram judeus monoteístas devotos), compreendemos que esses versículos descrevem os títulos atributos e papéis de Deus ou a dualidade da natureza de Jesus Cristo. (Para estudo específico desses versículos, veja os ( Capítulo 7 – EXPLICAÇÕES DO ANTIGO TESTAMENTO, Capítulo 8 – EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: OS EVANGELHOS, e Capítulo 9 – EXPLICAÇÕES DO NOVO TESTAMENTO: DE ATOS AO APOCALIPSE.)
Apenas dois versículos das escrituras, em toda a bíblia, mencionam Pai, Filho (ou Verbo) e Espírito Santo, de modo a sugerir três pessoas, o significado especial ao número três em relação à Divindade. São, Mateus 28:19 e 1 João 5:7. Ambas as passagens, no entanto, apresentam sérios problemas para o trinitarianismo.
Mateus 28:19
“Ide, portanto, fazer discípulos de todas as nações, batizando os em nome do pai e do filho e do Espírito Santo" (Mateus 28:19).
Nessa passagem, Jesus ordenou a seus discípulos que batizar sem "Em nome do pai e do filho e do Espírito Santo". No entanto, esse versículo o não ensina que o pai, o filho e o Espírito Santo seja três pessoas separadas. Ele ensina antes, que os títulos de pai, filho e Espírito Santo identificam um nome e, portanto, um ser. O versículo diz, explicitamente, "Em nome", não "nos nomes".
Para dirimir qualquer dúvida de qualquer a distinção singular plural seja significativa o tenha sido deliberadamente por deus, precisamos, apenas, ler Gálatas 3:16, onde Paulo dá ênfase ao significado do singular “teu descendente", referindo-se a Gênesis 22:17. Muitos estudiosos trinitárianista têm reconhecido, ao menos parcialmente, o significado do singular, em Mateus 28:19. Por exemplo, o professor presbiteriano James Buswell afirma: “O nome, não nomes do Pai, do Filho e do Espírito Santo, no qual devemos ser batizados, deve ser entendido como Jahweh, o nome do Deus-Triúno." [17] Essa maneira de ver o singular está correta, embora sua identificação do nome singular esteja errada. Jeová ou Yahweh era o nome de Deus revelado no Velho Testamento, mas Jesus é o nome de Deus revelado no Novo Testamento. Entretanto, o nome Jesus inclue Jeová, uma vez que Jesus significa Jeová-Salvador”.
Pai, Filho e Espírito Santo descrevem todos, o único Deus; portanto a frase em Mateus 28:19 descreve, simplesmente, o único nome do único Deus. O Velho Testamento prometeu que viria um tempo quando Jeová teria um nome e esse único nome se tornaria conhecido (Zacarias 14:9; Isaías 52:6). Sabemos que o único nome de Mateus 28:19 é Jesus, por que Jesus é o nome do pai (João 5:43; Hebreus 1: 4), do Filho (Mateus 1:21 e do Espírito Santo (João 14:26). A igreja do Novo testamento entendeu assim, pois batizava no nome de Jesus Cristo (Atos 2:38;8:16;10:48;19:5; 22:16; 1 Corintios 1:13). O próprio Mateus confirmou essa interpretação permanecendo ao lado de Pedro e dos outros apóstolos durante o sermão no qual Pedro ordenou que o povo fosse batizado em nome de Jesus Cristo (Atos 2:14-38).
Alguns afirmam que as referências em atos não significam que o nome de Jesus fosse pronunciado oralmente como parte forma do batismo. Entretanto, isso parece ser uma tentativa de torcer a linguagem para adaptá-la à uma doutrina e prática errôneas. Atos 22:16 diz: "Levanta-te, recebe o batismo e lavo os teus pecados, invocando o nome dele".O Novo testamento interlinear Greco-Inglês diz:"Invocando o nome". Esse versículo indica, portanto, que o nome de Jesus era invocado oralmente por ocasião do batismo. Tiago 2:7, diz:"Não são eles os que blasfemam ao bom nome que sobre vós foi invocado?" a fraseelogia grega indica que o nome era invocado sobre os cristãos, num momento específico. A bíblia amplificada diz:"Não são eles que caluniam e blasfemam aquele nome precioso pelo qual são distiguídos e chamados (o nome de Cristo invocado no batismo)?"
Para termos um exemplo do que significa “Em nome de Jesus”, precisamos apenas da história de cura do coxo, em atos 3. Jesus disse para pelos enfermos em seu nome “Marcos 16:17 (e 18), e Pedro disse ao coxo que ele estava curado em nome de Jesus (atos 4:10). Como isso aconteceu? Pedro, realmente, pronunciou as palavras: em” nome de Jesus Cristo “(atos 3:6). O nome Jesus, invocado com fé, conseguiu o milagre. O nome significa poder ou autoridade, mas se significado não afastam o fato de que Pedro tenha invocado, moralmente, o nome de Jesus ao efetuar a cura”.
Si as muitas passagens, em atos, que se referem ao batismo pela água, em nome de Jesus, não descrevem uma formula batismal, então a verdade é que Mateus 28:19 também não indicam uma fórmula. Essa interpretação deixaria a igreja sem qualquer fórmula batismal para distinguir o batismo cristão do batismo judaico e do batismo pagão. Mas, o senhor não nos deixou sem uma fórmula batismal; a igreja cumprir corretamente as instruções dadas por Jesus em Mateus 28:19, quando os apóstolos e usavam o nome de Jesus no batismo pela água.
Muitas enciclopédias e muitos historiadores da igreja concordam que a fórmula de batismo original usada na história da igreja primitiva era "Em nome de Jesus". O professor luterano Otto Heick, por exemplo, diz: no princípio, o batismo era administrado em nome de Jesus, mas, gradualmente, passou a ser administrado em nome do Deus-Triúno: Pai, filho e Espírito Santo". [18] Essa não foi uma afirmativa impensada, porque ele, mais tarde, reafirmou seu ponto de vista:"No princípio o batismo era em nome de Cristo".[19]
Essa interpretação de que nome, Jesus, em Mateus 28:19, em contrato maior apoio na completa descrição dos acontecimentos, dos quais esse versículo é uma parte. Em Mateus 28:18 e 19, Jesus disse: “Ou dá à autoridade me foi dada no céu e na terra. I de, portanto, fazer discípulos de todas as nações, batizando as em nome..." em outras palavras Jesus disse: “Eu tenho todo o poder, portanto batizar aí em meu nome". Toda a lógica da passagem seria distorcida, se a lêssemos como o: “Eu tenho todo o poder, portanto, batizar em nome de três pessoas diferentes". Nos outros registros da grande comissão, o nome de Jesus figura com destaque (marcos 16:17; Lucas 24:47). O de Mateus diz: “Em nome do pai e do filho e do Espírito Santo". Marcos: o "Em meu nome". E Lucas: o "Em seu nome". Todos se referem ao nome de Jesus.
Devemos nos lembrar que o batismo pela água é administrado por causa de nossa vida passada, de pecado; para a "Remissão 2... Pecados" (atos 2:38). Sendo nome de Jesus o único que salva (atos 4:12) ,é lógico que seja o nome usado no batismo. Jesus mesmo ligou seu nome a remissão dos pecados: “E que em seu nome se pegasse arrependimento para remissão de pecados, a todas as nações, começando de Jerusalém" (Lucas 24:47).
Mateus 28:19 não ensina que há três pessoas em um único Deus, mais dá, antes, três títulos de Deus todos eles, apropriadamente aplicados a Jesus Cristo. Esses títulos resumem os diferentes papéis de Deus ou modos de sua revelação; por sua referência ao "nome", no singular, a passagem chama a atenção para o único nome de Deus que é revelado no Novo testamento. Esse nome é Jesus.
Maior luz sobre a interpretação de que o nome de Deus e Jesus vem de uma comparação entre apocalipse 14 :1 e apocalipse 22:3 e 4. Há um nome para o Pai, Deus, e o cordeiro. O cordeiro Jesus, assim Jesus é o nome de Deus e do Pai
I João 5:7
"Pois a três que se dão testemunho no céu; que o pai, a palavra, e o Espírito Santo; e esses três são um”. (I João 5:7)
Embora esses versículos das escrituras sejam, muitas vezes, usado por aqueles que acreditam na existência de três pessoas em deus, ele, na realidade, refuta a esse ponto de vista, pois afirma: "Esses três são um". Alguns interpretam esse texto como significando um em união como marido e esposa são um. Mas é preciso destacar que esse ponto de vista é essencialmente politeísta. Se a palavra um se refere à união, em vez de uma designação numérica, então à divindade pode ser vista como muitos deuses em um conselho ou governo unido. Se devesse significar união, o versículo deveria ser: "Estes três concordam entre si, como um".
É, também, interessante notar que si versículo não usa a palavra Filho, mas palavra. Se Filho era o nome especial de uma pessoa distinta na Divindade, e se esse versículo estivesse tentando ensinar que há pessoas separadas, porque usa a palavra em lugar de Filho? Filho não se refere, primária mente, à divindade, mas palavra, sim. A palavra não é uma pessoa separada do pai, assim como homem e sua palavra não são pessoas separadas. A palavra é, antes, o pensamento o plano na mente de deus e também a expressão de Deus.
De modo semelhante, o Espírito Santo não é uma pessoa separada do pai, como um homem e seu espírito não são pessoas distintas. O Espírito Santo apenas descreve o que Deus é. 1 João 5:7, disse que os três dão testemunho no céu; que dizer, Deus testemunhou a si mesmo em três maneiras de atividade ou revelou a si mesmo de três modos. Ele tem, pelo menos, três papéis celestiais: Pai, palavra (e não Filho), e Espírito Santo. Além disso, esses três papéis descrevem um Deus:"Estes três são um".[20]
* Apenas explicamos 1 João 5:7 de modo coerente com o resto das escrituras. Há, entretanto, concordância praticamente unânime, entre os estudiosos da bíblia, de que esse versículo não faz, é realmente, de modo algum, parte em da bíblia! Todas as principais traduções desde a versão King James tem omitido esse versículo, inclusive revised standard version the Amplified Bible, o a new International version, bem como o texto grego (texto de Nestle), amplamente aceita. A NIV traduz 1 João 5:7 e 8 como o:"Por que a três que testemunham: o espírito, água e o sangue; e estes três estão em acordo".
A versão King James inclue o versículo 7 apenas porque a edição de 1522 do texto grego compilado por Erasmo, o incluía. Anteriormente, Erasmo tinha a excluído essa passagem de suas edições de 1516 e 1519, porque ela não estava em Nenhum dos 5.000 manuscritos gregos, mas apenas nos últimos manuscritos da vulgata- a versão latina usada, pela a igreja católica romana. Quando a igreja católica pressionou Erasmo para que ele incluísse esse versículo, ele prometeu que o faria se eles pudessem contra a pelo menos um manuscrito que o registrasse. Finalmente conseguiram um e, então, com relutância, Erasmo acrescentou o versículo, embora o manuscrito apresentado fosse datado de 1520.(veja Norma Geisler e William Nix, em uma introdução geral para a Bíblia, Chicago: Moody Press), 1968,p. (370). Assim, parece plausível que algum copista super zeloso tenha visto "ha três que dão testemunho" e tenha decidido inserir uma explicação própria a respeito. Na realidade, a passagem em questão está completamente desligada do resto do discurso de João, I e interrompe o fluxo lógico de sua argumentação.
Embora toda a evidência indique que esta passagem não fazia parte originariamente de 1 João, Deus protege e preserva com sua mão, a sua palavra. Apesar dos esforços do homem, Deus não permitiu que a passagem viesse a contradizer Sua palavra. Quer alguém acredite que 1 João 5:7 fosse parte original da Bíblia, quer acredite que tenha sido inserida mais tarde, ela não ensina que existem três pessoas em Deus, mas, sim, reafirma o ensino bíblico de um Deus indivisível, com várias manifestações.
Deus se Limita A Três Manifestações?
Discutimos, neste capítulo, três principais manifestações de deus. Isso significa que deus se limita a três papéis? Os termos pai, filho e Espírito Santo englobam tudo aquilo que deus é? Apesar da importância que essas manifestações têm no plano de redenção e salvação do Novo testamento, e não parece que deus possa ser limitado a esses três papéis, títulos ou manifestações. Deus manifestou assim mesmo de muitas maneiras, no velho testamento. Ele se revelou em muitas teofanías, inclusive em forma humana e em forma angelical (veja o Capítulo 2 – A NATUREZA DE DEUS.) A Bíblia usa muitos outros nomes e títulos para Deus. Por exemplo: SENHOR (JEOVÁ) e SENHOR, aparecem freqüentemente na Bíblia. Deus se revelou ao homem em muitos outros relacionamentos, também. Ele é, por exemplo, Rei, Senhor, e Noivo, o Marido, Irmão, Apóstolo, Sumos Sacerdotes, Cordeiro, Pastor e o Verbo embora Pai, Filho e Espírito Santo representem s importantes papéis, títulos ou manifestações de Deus, não se limita a esses três, nem o número três tem qualquer significado especial, com relação a Deus.
Uma explicação popular de Pai, Filho e Espírito Santo é de que há um Deus que se revelou como Pai na criação, Filho na redenção e Espírito Santo na regeneração. O reconhecimento destas três manifestações não implica em que Deus seja limitado às três ou que exista uma tríade na natureza de Deus. Além disso, não há uma distinção total entre uma manifestação e outra. Por exemplo, Deus era o Espírito Santo, anteriormente, na criação e usou seu papel como espírito na criação (Gênesis 1: 2). Mais ainda, Deus usou seu papel como filho--quer dizer, ele dependia de seu plano para a futura filiação--antes, na criação (Hebreus 1:2). (veja o estudo sobre o filho e a criação, no Capítulo 5 – O FILHO DE DEUS e estudos sobre Gênesis 1: 26 no Capítulo 7 – EXPLICAÇÕES DO ANTIGO TESTAMENTO.) Deus é nosso pai na regeneração tanto quanto na criação, porque pelo novo nascimento nós nos tornamos filhos espirituais de Deus.
Não podemos confinar Deus a três ou a qualquer número de papéis ou títulos nem podemos.Dividi-lo, porque ele é um.Mesmo porque seus títulos e papéis se sobrepõem. Ele pode se manifestar de muitos modos, mas ele é um e apenas um ser.
Como podemos, então, nos referir a Deus o de um modo que descreva tudo que ele é? Que nome inclui os muitos papéis e atributos de Deus? Podemos, naturalmente usar simplesmente o termo deus ou nome do Velho Testamento-- JEOVÁ. Temos, no entanto, um novo nome que nos foi revelado--o nome de Jesus. Quando usamos o nome de Jesus, abrangemos tudo que Deus é. Jesus é o Pai e, o Filho, e o Espírito Santo. Jesus resume todos os nomes compostos de Jeová. Jesus é tudo que Deus é. Quaisquer que sejam os papéis ou manifestações de Deus, estão todos em Jesus (Colossenses 2: 9). Podemos usar o nome de Jesus para o próprio Deus, pois ele representa a totalidade do caráter de Deus, seus atributos e sua auto-revelação.
Conclusão
A Bíblia fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo como diferentes manifestações, papéis, modos, títulos, atributos, relacionamento com o homem, as funções de um Deus, mas ela não se refere ao Pai, Filho e Espírito Santo como três pessoas, personalidades, vontades, mentes os deuses. Deus é o Pai de todos nós e de um modo um ímpar, é o pai do homem Jesus Cristo. Deus se manifestou em carne, na pessoa de Jesus Cristo, chamado o Filho de Deus. Deus é, também, chamado de Espírito Santo, o que enfatiza sua atividade na as vidas e assuntos do homem.
Deus não está limitado a essas três manifestações. Entretanto, na gloriosa revelação do único Deus, o Novo testamento não se desvia do Monoteísmo estrito do Velho Testamento. Antes, a Bíblia apresenta Jesus como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Jesus não é apenas a manifestação de uma de três pessoas da à divindade, mas ele é a encarnação do Pai, o Jeová do Velho Testamento. Na realidade, em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.
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